!@ {o polifônico, [Jornalismo de Intervenção # Por Leonor Bianchi]

Todos os políticos são iguais?

Por Celso Vicenzi*

Virou clichê dizer que “todos os políticos e partidos são iguais”. É essa também a impressão de uma grande parcela de cidadãos que aderiu às manifestações em todo o país. Para chegar a essa quase-certeza (ou certeza, para os mais convictos), houve a colaboração intensiva da mídia no dia a dia da cobertura política. É verdade que boa parte dos políticos tem contribuído para que essa percepção prevaleça. Mas esse sentimento quase unânime foi também habilmente construído pelos meios de comunicação. Pura e simplesmente por omissão, por sonegar informação ao leitor, ao radiouvinte, ao telespectador, ao internauta.

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Análise de uma única votação, na Câmara dos Deputados, revela diferenças sobre as quais mídia raramente informa

Não interessa aos donos da mídia dizer “quem é quem” no cenário político nacional, estadual e municipal. Por isso, com raríssimas exceções, a cobertura de votações importantes costuma trazer apenas o resultado, sem mencionar claramente como votaram os partidos, os vereadores, os deputados e os senadores. Pode-se alegar que, nos veículos impressos ou na TV, não há espaço e tempo para tanto detalhamento. Dependendo da importância do que está em votação, por que não? Em que manual está escrito que não pode? Depende de que tipo de jornalismo se queira fazer. Na mídia impressa, certamente há espaço – que não ocupa mais do que um parágrafo – para indicar pelo menos o voto dos partidos. Idem nas TVs e rádios. São informações que não deveriam ser omitidas, sob pena de a população nunca saber como votam os seus representantes nas questões mais essenciais. Quem tem feito esse papel, com as limitações evidentes de alcance, tem sido as redes sociais.

A diferença de posições ideológicas entre os partidos, apesar dos pesares, fica evidente, por exemplo, no caso recente da votação de uma Moção de Repúdio à espionagem norte-americana que acessou bilhões de emails, telefonemas e dados de empresas e cidadãos brasileiros, além do governo. A Moção foi apresentada pelo deputado José Guimarães (PT) e aprovada por 292 votos. No entanto, 86 deputados votaram contra e 12 se abstiveram de aprovar um documento que se posiciona em favor da soberania brasileira e pede uma solução internacional para a violação do direito à privacidade e do sigilo que envolve as relações entre empresas e países. Quem votou “sim” expressou também “concordância com as iniciativas destinadas a criar uma agência multilateral, no âmbito do sistema das Nações Unidas, para gerir e regulamentar a rede mundial de computadores, poderoso instrumento de uso compartilhado da humanidade”. E externou, ainda, “apreensão com a segurança do cidadão norte-americano Edward Snowden, que está refugiado, há dias, no aeroporto de Moscou”.

Certamente há razões para tantos parlamentares manifestarem-se contrários ou absterem-se de apoiar uma moção contrária à violação das leis internacionais, que o governo brasileiro – e outras nações – classificaram como muito grave. O que importa, no caso, não é discutir o mérito. Mas observar que os partidos identificados mais à esquerda votaram unânimes pela aprovação. Quando se identificam os votos, o eleitor tem a chance de saber quem de fato o representa.

Neste caso, dos partidos maiores, votaram unânimes pela Moção o PCdoB (11 votos), PDT (24 votos), PT (70 votos), PPS (9 votos), PRB (9 votos) e PV (8 votos). Foram acompanhados pelo voto uniforme de partidos menores como PEN (2 votos), PHS (1), PSL (1), Psol (2), PTdoB (2) e o voto do catarinense Jorge Boeira (sem partido). Votaram contra: DEM (16 dos 20 votos), PMDB (11 contra e uma abstenção, de um total de 64 votos), PMN (2 contra em 3 votos), PP (17 contra em 24 votos), PR (4 contra e uma abstenção, em 24 votos), PRP (um contra e um a favor), PSB (2 contra e uma abstenção, em 21 votos), PSC (8 contra em 10 votos), PSD (20 contra em 32 votos), PSDB (3 contra e 10 abstenções) e PTB (2 contra em 13 votos).

Se houvesse uma prestação de contas rotineira, certamente seria possível que uma parcela cada vez mais significativa da população compreendesse que, mesmo numa época em que as cores partidárias perderam muito da sua autenticidade programática, é possível, sim, perceber diferenças muito claras entre os partidos e os parlamentares.

Os brasileiros e brasileiras têm o direito de saber como votam os parlamentares. E a mídia do país tem o dever de mostrar. Se não o faz, é porque tem interesse em desinformar. E impedir que o cidadão identifique, com mais clareza, quem de fato o representa.

Fonte: Outras Palavras

*Celso Vicenzi é jornalista, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas/SC, Prêmio Esso de Ciência e Tecnologia (1985). Atuou em rádio, TV, jornal, revista e assessoria de imprensa. Autor de “Gol é Orgasmo”, editora Unisul – ilustrações de Paulo Caruso. Escreve humor no tuíter: @celso_vicenzi. Para contato: vicenzi@newsite.com.br

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Cachoeiras de Macacu e Rio Bonito no bilhete único

Posted in Brasil, Cidadania, Cidade, Estado, Infraesturutura, Política, Região, Trabalho e Renda, Transporte by ImprensaBR on 25/06/2013

Os municípios de Cachoeiras de Macacu e Rio Bonito estão perto serem incluídos no Bilhete Único Intermunicipal. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (25/06), em discussão única, a indicação legislativa 285/13, dos deputados André Corrêa (PSD) e Paulo Melo (PMDB), que propõe a inclusão das cidades na Lei 5.628/09, que instituiu o programa de tarifa integrada de transporte. A indicação solicita ao governador Sérgio Cabral o envio de projeto tratando do assunto, o que foi dado como certo por Corrêa, líder do Governo na Casa. “Esta questão já está equacionada. Vai acontecer”, garantiu ele, reforçando que o programa, único em seu caráter intermunicipal no país, já beneficia 800 mil pessoas nas vinte cidades já abrangidas.

A aprovação foi muito comemorada por moradores e representantes da Cachoeiras de Macacu presentes em plenário. O prefeito da cidade, Cica Machado, explicou que os moradores se deslocam muito na região, que abriga o Comperj, e, com isso, gastam muito com as passagens. “Esta situação prejudica a cidade de diferentes formas, mas, sobretudo economicamente. Essa alteração na lei será muito benéfica e comemorada pela população”, salientou. A indicação será publicada.

Fonte: Alerj

 

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Educação de Rio das Ostras: Novas leis aprovadas esta semana garantem Regência de Classe e redução da jornada para professores

Com adendo de R$ 580, 69 e redução da jornada de trabalho de 25 para 20 horas, concedido esta semana pelo governo, professores de Rio das Ostras podem se considerar uma categoria forte, ou ao menos respeitada pela administração pública

Por Leonor Bianchi

Com certeza estas são as notícias da semana em Rio das Ostras. Na última edição do Diário Oficial do Município (635) – (leia o DO no site do Polifônico) -, o governo anunciou medidas que beneficiarão os professores da rede pública municipal de ensino. Uma delas trata da publicação da lei 1780/ 2013, que estabelece o pagamento de Regência de Classe (R$ 580, 69) para os professores municipais.

A nova lei da Regência, prevê pagamento dos R$ 580, 69 com data retroativa a primeiro de janeiro deste ano para todos os professores e pagamento integral do benefício em períodos de recesso e férias escolares.

A outra medida anunciada esta semana pelo governo foi a de redução de jornada de trabalho, que favorece professores I e II da rede. A lei equipara a carga horária destes professores e equaciona o problema da diferença de jornadas de trabalho entre os profissionais que desempenham a mesma função. Reduzir a jornada de trabalho ao invés de aumentar os vencimentos dos professores de 25 horas foi a solução encontrada e acordada entre o governo e a categoria. E a opção foi a mais acertada mesmo, já que segue diretrizes do governo federal no que tange a redução da jornada dos professores para 20 horas.

Rio das Ostras tem atualmente 435 professores atuando em regime de 25 horas. Com a redução da jornada para 20 horas, a prefeitura precisará preencher 220 vagas do quadro de professores para atender a demanda atual da rede.

O fortalecimento da categoria representa sua maturidade e capacidade de dialogar e negociar com o poder público

Para quem vinha acompanhando as reivindicações dos professores da rede no que diz respeito a melhorias e adequações trabalhistas para a categoria, sabe que neste último mês, depois de muitos anos,  a mesma apresentou um indicativo de greve. Não sei de onde saiu um cartaz postado no perfil do Sindserv-RO, há uns 20 dias, por um homem que não respondeu minha mensagem quando tentei apurar a informação, e também não vi na rede nada que remetesse ao posicionamento do sindicato dos servidores com relação ao fato.

Se eu quiser interpretar ‘por aqui’… a lei pode ser resultado de uma grande jogada, e insulflada internamente pelo próprio governo. Mas pode ser, também, bom senso, o que, inclusive, espero sinceramente que seja, já que estamos falando de profissionais da Educação que tiveram um Plano de Carreira atropelado recentemente pelo último governo e aprovado nas coxas. A mesma Educação, inclusive, que vai às urnas com seus centenas de profissionais a cada eleição municipal computar em número de votos o mesmo de seu quadro de servidores, praticamente. Não esqueçamos que as políticas nos âmbitos das melhorias para os trabalhadores se dão geralmente em troca de votos e lucro. Seguindo esta lógica, nas administrações públicas, geralmente o maior número de trabalhadores está concentrado nas secretarias de Saúde,  Educação… E, como servidor = votos… por que não conjecturar um contra golpe? Sei lá, nada mais me surpreende, saca?

Vi o governo de Carlos Augusto destratar os professores e profissionais da Educação se utilizando de práticas que envolviam abuso de poder, assédio moral e acabaram por desaguar em muita falta de ética por parte dos gestores da pasta na condução da gestão. Ta aí pra quem quiser ver, explodindo na imprensa local e regional, e nacional!, o caso de superfaturamento em contratos feitos pela Educação de Rio das Ostras envolvendo os nomes do ex-prefeito de Rio das Ostras e da ex-secretária de Educação, Maria Lina Paixão, que ficou os oito anos de seu mandado à frente da secretaria. Uma senhora de seus 80 e poucos anos com quem, diga-se de passagem, conversei muitas vezes depois das entrevistas que fiz com ela. sobre a Educação no Brasil e em Rio das Ostras. Uma pessoa que jamais imaginei estar disponível a tamanha safadeza com dinheiro público. As aparências enganam…definitivamente…

Mas enfim, com relação a ‘Lei da Regência’, pode ter sido sim uma jogada brava sim, e boa, excelente estratégia diria… Falta saber de que lado ela realmente brotou e se as sementes darão frutos ou ervas daninhas…

Folha de pagamento não pode ser paga com royalties

Não diria onerar, pois remunerar melhor servidores não significa ônus para a administração pública e sim investimento para ela mesma e para toda a sociedade, mas quanto será que esse adendo no vencimento dos professores vai custar aos cofres municipais? Isso sem contar que a PMRO precisará de mais 220 professores no quadro pra já, e que este não pode ser pago com recursos de royalties e participação especial.

O fato é que o governo conseguiu sair ganhando com o resultado da negociação com os professores. Mas outro fato que também não podemos esquecer é que e a administração atual não fez nada além do que eu dizia que seria motivo de barganha mais ‘lá na frente’. E o ‘lá na frente’ chegou, foi esta semana. E o acordo saiu. Sabino está bem na foto, mas quem realmente ganhou foi a categoria, que saiu vencedora e mais forte dessa negociação do que esteve nos últimos oito anos.

O que precisa ser rapidamente desmistificado neste episódio é que o prefeito não fez nada que já não tivesse que ter sido feito pelo anterior. Por que digo isto? Qualquer um que está acompanhando a história diria. Mas no meu caso, porque era jornalista do Sindserv-RO no período e vi de perto e pela visão dos servidores como o processo de indicação e aprovação desse Plano de Cargos foi feito.

Na época em que o Plano de Cargos da Educação foi aprovado, meados de 2011, os políticos do município já começavam as articulações para as eleições municipais que viriam em outubro de 2012. O então presidente da Câmara, Carlos Afonso, fez a indicação da lei e ele mesmo a aprovou sem muita conversa com a categoria e a entidade sindical. Então, senhoras e senhores, também não é assim. calma aí! Não estamos diante do feito do ano, mas sim de bom senso, uai. De bom senso e de uma prerrogativa interessante nestes primeiros meses ‘sob nova direção’, a do diálogo. Diálogo entre a administração pública e os servidores. Sobre isto sim devemos refletir. Tomara que esses ventos dialógicos soprem em outras esferas do governo e deste para com a sociedade.

Leia no Polifônico, todo sábado, o Diário Oficial de Rio das Ostras.

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Grupo de Acompanhamento do Legislativo (GAL) se reúne para cobrar dos vereadores medidas e providências para Rio das Ostras

Posted in Cidadania, Política, Rio das Ostras by ImprensaBR on 06/05/2013

Nesta quinta-feira, dia 2 de maio, a coordenação do Grupo de Acompanhamento do Legislativo (GAL) de Rio das Ostras se reuniu para continuar cobrando dos vereadores medidas e providências efetivas em favor da população de Rio das Ostras.

O GAL é formado, principalmente, por lideranças dos movimentos sociais e sindicais que têm em comum o desejo de trabalhar em prol de uma cidade mais humana e desenvolvida, buscando superar os entraves que mantêm nossa cidade num patamar ainda crítico quanto às políticas públicas de educação, saúde, segurança e saneamento, principalmente.

Nossa “cidade-pérola”, entre “o rio e o mar”, não pode permanecer no seu isolamento atual, com uma ilha, esperando dos poderes constituídos a dádiva de uma boa governança. É necessário um permanente estado de vigilância mobilização das forças vivas da sociedade. Como diz o velho ditado, “confiar, desconfiando”.

Nesta reunião, como ponto de pauta, ocorreu a necessidade de se cobrar, formalmente, da Câmara Municipal o cronograma de funcionamento das cinco comissões temáticas, que estão contempladas no Regimento Interno da Casa. Contempladas, mas sem notícia de seu funcionamento.

Outra medida aprovada, esta no campo prático da interlocução com a população. É o que ficou  chamado de “GAL na Praça”, quando periodicamente o Grupo se reunirá na Praça Central de Rio das Ostras, para levar aos riostrenses as “novidades” do Legislativo.

A coordenação do GAL se reúne de forma ordinária, mensalmente, na primeira quinta-feira do mês, às 19 horas, em sala anexa à Igreja Matriz, no Centro de Rio das Ostras. O GAL é independente e autônomo de igrejas, partidos e governos.

Fonte: Sepe Rio das Ostras e Casimiro de Abreu

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Ex-secretários de Rio das Ostras terão de devolver R$ 109,5 mil por superfaturamento em merenda escolar

Posted in Política, Rio das Ostras by ImprensaBR on 06/05/2013

A ex-secretária de Educação de Rio das Ostras Kátia Régia Cordeiro Rosa Neri Brandão e o ex-secretário de Administração e responsável pelo Departamento de Licitação Marcelo Chebor da Costa terão que devolver aos cofres públicos o total de R$ 109.582,86 (equivalente a 45.534,31 Ufir-RJ), solidariamente, por superfaturamento na compra de gêneros alimentícios para a merenda escolar da rede municipal de ensino de Rio das Ostras. O débito foi apurado em contrato oriundo de Tomada de Preços, firmado em 20 de janeiro de 2003, entre a prefeitura e as empresas J.C. Zinca Comércio Ltda e Frigocarnes Central de Produtos Alimentícios Ltda, no valor de 253.772,50. Além da devolução, os dois responsáveis receberam, cada um, multa de R$ 7.219,80 (3 mil Ufir-RJ) pela irregularidade.

A decisão é do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), em sessão plenária nesta terça-feira (30/4), que aprovou voto do conselheiro-relator Marco Antonio Alencar.  A irregularidade foi constatada em Tomada de Contas ex-officio, em razão da formalidade das contratações com preços superiores aos valores médios pesquisados no mercado, segundo publicação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

Do total a ser devolvido, o montante de R$ 77.860,15 (32.352,76 Ufir-RJ) refere-se ao sobrepreço praticado na contratação com a empresa Frigocarnes Central de Produtos Alimentícios Ltda, enquanto R$ 31.722,71 (13.181,55 Ufir-RJ) são referentes à contratação com a empresa J.C. Zinca Comércio Ltda, somando R$ 109.582,86 a serem devolvidos pelos responsáveis.

O prazo para o recolhimento do débito e das multas é de 30 dias a contar da data do recebimento da notificação. A autorização para a cobrança judicial já está autorizada no voto caso não seja comprovada a quitação.

Fonte: TCE/RJ

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Vereador Welberth Rezende é o líder do PPS na Câmara de Macaé

Posted in Macaé, Política by ImprensaBR on 25/03/2013

Após reunião com o presidente da Câmara para o biênio 2013/2014, Dr. Eduardo Cardoso, o vereador novato, Welberth Rezende, foi escolhido para ser o líder da bancada do Partido Popular Socialista, o PPS, na Câmara dos Vereadores de Macaé.

Na última sessão, quarta-feira (20), o parlamentar se emocionou com a decisão e ressaltou que vai cumprir de maneira íntegra a missão, sempre mantendo em mente os projetos de interesse da população macaense.

Wleberth Rezende disse também que o processo da escolha foi fruto de uma boa discussão política entre ele próprio e o presidente da Câmara:

– Agradeço ao partido a minha indicação para líder da bancada, nesta Casa; agradeço ao presidente, Cosme da Paz, e a toda executiva do PPS. Fico feliz com a decisão é um grande desafio e não vou decepcionar! – acredita.

Em seu primeiro mandato, com uma votação expressiva – foram 1.594 votos espalhados por toda cidade e também na região serrana – Welberth conquistou a vaga através de um trabalho de base, principalmente junto às categorias dos Correios e da Saúde Pública.

Mas Welberth Rezende vem, já no início do mandato, ampliando suas bases de ação e apoio. Nas últimas semanas tem promovido agenda junto aos guardas municipais, que conquistaram a ajuda do vereador em suas reivindicações por melhores condições de trabalho.

Outra categoria que o parlamentar tem defendido é a dos pescadores, que Welberth considera marginalizada, apesar de sua importância histórica para Macaé. Os profissionais da pesca de Macaé lutam pela licença para o arrasto do camarão, mas o Ministério da Pesca e Aquicultura tem dificultado a resolução do problema que perdura.

Assim, foi sugerido pelo parlamentar uma comissão, formada também por outros vereadores da Câmara Municipal, que já realizaram reuniões com o objetivo de resolver o problema, juntamente com a Subsecretaria Municipal de Pesca, a Colônia e a Associação dos Pescadores.

Agora, o vereador encampou a luta dos bairros que sofrem com o abastecimento de água no município, principalmente o Lagomar e a Ajuda. Por duas vezes visitou a Cedae, onde obteve informações sobre o plano de metas da empresa para a regularização total do abastecimento.

Welberth tem uma trajetória de quase 20 anos por movimentos sociais, pela melhoria das condições de trabalho e vida da população. Foi diretor estadual do Sindicato dos Correios por duas gestões, já no período da formação universitária, representou os estudantes no transporte universitário e foi atuante no movimento estudantil, participando da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Na administração pública, Welberth Rezende foi coordenador do Programa Saúde da Família de Macaé (PSF), que considera uma das grandes experiências profissionais de sua vida. Na coordenação, atuou por uma melhor saúde pública para os macaenses, bem como lutou pelas categorias que compõem a grade profissional do Saúde da Família.

Já com relação ao seu partido, o PPS, o vereador Welberth Rezende avalia que, em 90 anos de história, é um dos poucos partidos oriundos da esquerda democrática que busca uma proposta viável para responder às angústias de grande parte da sociedade brasileira:

– Hoje, considero o PPS a chance de se concretizar de forma coerente os ideais democráticos, da cidadania e da justiça social. É o partido que disparou na frente em busca de novos modelos de desenvolvimento nacional e de soluções para a urgente necessidade de melhoria das condições de vida da grande maioria do povo. Não existe nenhuma luta de conteúdo democrático e de massa travada no Brasil ultimamente que não tenha contado, de alguma forma, com a participação do velho “Partidão”, atual PPS.

Welberth ainda lembra que na linha dos líderes históricos do seu partido, o mais destacado deles é Luis Carlos Prestes, que ocupou por várias décadas a secretaria geral do partido. Na vertente do novo PPS, o partido já foi dirigido por Giocondo Dias, Salomão Malina e, atualmente, pelo deputado federal Roberto Freire (SP).

Outra das grandes contribuições históricas do partido à organização da sociedade brasileira neste século, como ainda informa Welberth Rezende, circunscreve-se ao campo da cultura. Passaram pelo PCB/PPS, por exemplo, Patrícia Galvão (Pagu), Jorge Amado, Graciliano Ramos, Raquel de Queiróz e Carlos Drumond de Andrade.

O vereador finaliza dizendo que pretende trazer novas propostas para a cidade, no caminho da humanização e da qualidade de vida, mas sempre buscando estas propostas ao lado da população que o elegeu e é seu representante na Câmara dos Vereadores.

Fonte: Mônica Torres, Assessora de Imprensa, por e-mail. 

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Cartão do bem ou cartão do mal?

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Mudou o ano, mudou o governo, mas a política populista parece nunca ter estado tão forte e consolidada em Rio das Ostras.

Uma semana antes do Carnaval, o novo-velho prefeito da cidade, Alcebíades Sabino, concedeu o beneficio chamado ‘Cartão do Bem’ para 2.600 moradores de Rio das Ostras. A política de assistencialismo não é de hoje no rico município de moradores pobres e vem seguida de outras tantas como você lerá ao final desta matéria.

Para quem não lembra, ou para os novos moradores que nem sabem do fato, o benefício ‘Cartão do Bem’ foi criado em 2007 pelo antigo prefeito do PMDB Carlos Augusto Baltazar (2005 – 2008 e 2009 – 2012 à frente da Prefeitura de Rio das Ostras) como substituição à Cesta Básica dada pela Secretaria de Bem-estar Social. Era para ser destinado a moradores com renda per capita de, no máximo, um salário mínimo.

Quando foi criado, o Cartão causou muita indignação entre os munícipes mais esclarecidos pelo fato de aquele ser um ano que antecedia as prévias eleitorais e a criação de uma lei municipal estabelecendo transferência de renda para cerca de 10 mil pessoas soava como compra de votos à luz do dia. Na época, o cidadão tinha a possibilidade de retirar o dinheiro no Banco do Brasil ou então fazer compras utilizando-o como cartão de débito em qualquer estabelecimento que aceitasse o pagamento com Visa Electron. Os comerciantes não precisavam fazer nenhum tipo de cadastro para participar do programa.

Este ano, antes do Carnaval, Sabino fez um mutirão envolvendo 150 servidores da prefeitura para refazerem o cadastro dos beneficiários antigos e incluir outros novos para ganharem mensalmente do governo municipal a quantia de R$ 100,00, mesmo valor dado em 2007 para os beneficiários.

A cidade, que vive hoje uma explosão populacional, precisa de fortes investimentos em infraestrutura, saúde, educação, habitação, qualificação profissional e inovação em ciência e tecnologia. Porém, o que vemos é a perpetuação de uma política arraigada ao populismo e na dependência do indivíduo para com o Estado, que ao invés de viabilizar formas para que ele – cidadão – trabalhe, oferece-lhe benefícios em dinheiro, em troca de popularidade e quem sabe, de sua continuidade no governo para além desta nova-velha gestão que acaba de começar. Acaba de começar e já disse a o que veio…

Não fossem os R$ 100,00 de mesada que Sabino está dando para quase 3 mil moradores de Rio das Ostras, mais uma medida populista foi anunciada na semana passada: a construção – em parceria com a construtora mais denunciada nos últimos anos no Brasil, MRV – de casas populares na cidade. Mas esta ação populista será a pauta de outra matéria.

 

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O primeiro decreto de Sabino à frente da Prefeitura de Rio das Ostras

Posted in Cidade, Diário Oficial do Município, Notas, Política, Rio das Ostras by ImprensaBR on 07/01/2013

Aproveite o inicio do ano para acompanhar a política riostrense. Já está no site do jornal O polifônico a 1a edição do ‘novo’ Diário Oficial de Rio das Ostras. Diagramação nova, cor nova, ‘staff’ novo.

O primeiro ato do novo-velho prefeito foi decretar luto de três dias pelo falecimento do senhor Leandro Sarzedas (de família tradicional de Rio das Ostras (Rocha Leão), na ultima semana. Ele havia sido escolhido pelo prefeito Sabino para assumir a pasta de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca no Município. Assume a secretaria interinamente, Maria Alice de Mascarenhas Rezende Guida.

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Prefeito e vereadores eleitos em Rio das Ostras são diplomados

Posted in Brasil, Cidade, Editorial, Eleições 2012, Estado, Macaé, Notas, Política, Rio das Ostras by ImprensaBR on 19/12/2012

O Polifônico tem mudado paulatinamente seu viés editorial de política para cultura, arte, educação e meio ambiente. Ainda assim, interessa-nos registrar momentos importantes da vida política de Rio das Ostras, nossa principal praça (hoje) de atuação. Por isso, só por isso, posto agora algumas imagens do dia de ontem em Rio das Ostras… a diplomação do prefeito eleito para a gestão 2013 – 2016, Alcebíades Sabino, dos vereadores e suplentes que legislarão no período.

Não farei análise dos fatos, por hora, vou deixar os fatos falarem por si.

Gravei um vídeo, editei, mas nada dessas plataformas online aceitarem um curta em HD de 20 minutos. Demora muito e preciso ir à outra diplomação hoje, a do prefeito eleito em Macaé, Aluizio.

Sobre a diplomação de Sabino, vi sim a Câmara lotada como vi ontem em uma única ocasião nesses nove anos de imprensa local; em 2006 quando Cabral esteve em Rio das Ostras para a assinatura da primeira parceria público privada do Brasil para a área de saneamento básico. Esse mesmo povo que marcou presença ontem na diplomação dos próximos administradores, legisladores, gestores de Rio das Ostras, serão os mesmos a exigir que a cidade funcione nos próximos anos. Bem, assim espero…

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Irregularidades marcaram campanha eleitoral em Rio das Ostras

Posted in Cidade, Editorial, Eleições 2012, Notas, Política, TV O Polifônico by ImprensaBR on 03/10/2012

Chegamos na reta final da campanha eleitoral no município de Rio das Ostras e o que vimos foi uma campanha rasa, feia, suja e completamente irregular. TODOS os candidatos ao cargo de prefeito largaram suas placas nas ruas da cidade em plena luz do dia. Candidatos ao Legislativo também incidiram na irregularidade e abandonaram seus materiais de campanha por aí…

 

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Candidato à prefeitura de Rio das Ostras dá entrevista em rádio local

LB

Entrevista de Sabino concedida hoje cedo a uma jornalista da rádio Estação 104 FM já está circulando na Internet. Para quem não conhece, Sabino se apresenta como servidor público, lembra de sua trajetória na política, que teve início quando da emancipação de Rio das Ostras, há 20 anos. Fala da politicagem que envolve o problema do abastecimento de água do município e diz que tem que se preparar para o futuro. Mais de 25 minutos de entrevista… com menos de 10 perguntas feitas pela jornalista, mas dezenas de muitas perguntas feitas pelos ouvintes, que participaram através do Facebook (será mesmo?), outros por telefone, e-mail… enfim, vale a pena escutar independentemente do destino que dará ao seu voto para prefeito de Rio das Ostras.

http://www.goear.com/listen/a2fd638/entrevista-do-sabino-no-programa-estacao-noticias-na-radio-estacao-104-fm-sabino-20

 

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Fora do horário eleitoral na TV, candidato a majoritária de Rio das Ostras coloca nova série de vídeos na Internet

LB

Ninguém viu ainda

Hoje cedo quando assisti aos vídeos que a equipe de MKT político do candidato do PSC ao governo municipal de Rio das Ostras, Alcebíades Sabino, tinha postado no youtube anteontem quando começou o horário político na TV, o índice de visualizações dos mesmos era zero (O).

Fui a primeira a assistir na rede a série de vídeos onde Sabino aparece contando sua história de vida e fala muito da mãe, Dna. Georgina, que dizia que ele tinha boas mãos pras flores.

No que quase podemos chamar de ‘curta-documentário’ sobre a vida pública e privada do candidato, ele conta histórias de sua infância, lembra dos tempos do gerador de luz no Iate Clube de Rio das Ostras, desligado meia noite, recorda a capina com os amigos de pelada para abrir a pequena várzea que depois virou o campo oficial do Rio das Ostras Futebol Clube…

Sentimentalista, o clima do depoimento do candidato. Ele lembra de quando os primeiros veranistas começaram a chegar em Mariléa, que era ainda a antiga fazenda do Bazim.

Lembra do Clube Cerro, mas não lembra que até hoje nunca fizeram um livreto sequer para que sua história fosse contada. Ano que vem o clube fará 50 anos de fundação.

Disse que ele e seus irmãos sustentaram a família catando ostras dos manguezais, diz saber que hoje já não há mais tantas ostras no rio, mas não admite que o rio das Ostras está poluído.

A quem se dirige a fala do vídeo?

O documentário fala diretamente com o novo morador de Rio das Ostras. Pessoas que vieram morar na cidade nos últimos oito, nove, dez anos. Nele, Sabino chega a chorar várias vezes enquanto relembra fatos de sua vida em Rio das Ostras.

Fiquei apreensiva quando o escutei dizer que deseja retomar com alguns projetos na cidade, como o de cinema…

Ah, sim, quem está COLADO em Sabino e aparece em quase todos os vídeos que o candidato postou na rede é o ator Cosme dos Santos, indicado por ele para comandar a Fundação de Cultura de Rio das Ostras caso seja eleito.

Olha, que precisamos retomar alguns projetos, sim, precisamos, mas não devemos insistir no que deu errado, e o modelo usado no passado para a execução de políticas para o setor audiovisual  em Rio das Ostras, foi horroroso.

Muito sentimentalista e pouco propositivo o vídeo.

Voltando ao cinema e ao nome que vem sendo indicado para lidar tão diretamente com cinema em Rio das Ostras, fica minha pergunta: que roteiro balela foi esse dese documentário? O cidadão, o eleitor não aceita mais documentários políticos mamão com açúcar como esse não. O vídeo pode ter cumprido uma função de liga identitária entre os antigos e novos moradores… sim, pode!… eu daqui quase chorei com Sabino quando ele contou que seu falecido irmão vinha do Rio e se emocionou ao ver o mar chegando na estrada Serra Mar. Passei minha infância brincando no banco de trás do carro com meu irmão de quem via o mar primeiro quando chegasse nesse mesmo ponto da estrada, quando vinha para Mariléa com minha família nos veraneios dos anos 70 e 80…

De fato, quem não conhece a cidade há mais de 30 anos como eu conheço tende a ficar emocionado com a história do candidato, que mais parece uma saga homérica de quem home (teria que profissão se não fosse político?) do que a trajetória de um pescador muito humilde, como ele mesmo afirma ter sido quando criança e durante a juventude em um dos capítulos do documentário.

Fica a sugestão para o eleitor de Rio das Ostras: Vejam o vídeo com olhos críticos e se perguntem onde foram parar nesse roteiro as questões mais sérias sobre Rio das Ostras? Onde foram parar nesse roteiro os problemas com a educação, a saúde, a cultura, a habitação, o meio ambiente, a empregabilidade, a infraestrutura, a distribuição de água, a segurança pública?

Chega a ser patética a situação que um desses roteiristas contratados pelo candidato criou em um outro vídeo da campanha intitulado “O povo pergunta, Sabino responde”. O roteirista tenta dar um clima de naturalização à repulsa pelo morador de rua quando coloca na fala de uma senhora que faz a pergunta a Sabino, o temor a estes. Ela chega a afirmar que tem medo dos moradores de rua que dormem ao relento na rodoviária e não quer que seus filhos vejam ‘essas pessoas’.

Para quem não faz ideia, em Rio das Ostras há um grupo de pessoas, muitas delas da maçonaria, que querem ver liquidados todas as ciganas e moradores de rua que vem parar na cidade. Eles e seus cachorros de rua… Essa posição já foi inclusive argumento para muita matéria levantada pelo jornal O Polifônico. O fato é que no vídeo, Sabino, para poder falar um pouco sobre sua política assistencialista aos moradores de rua já começa falando: ‘Olha, fulana… nós precisamos entender que essas pessoas são nossos irmãos, eles não tem culpa de serem moradores de rua…”, mas não fala absolutamente nada sobre criar políticas de base para dar condições mínimas de acesso a emprego e moradia a essas pessoas. O resultado no vídeo foi uma interpretação forçosa feita pelo candidato em sua resposta, indicada no péssimo roteiro sugerido pela equipe de redação e vídeo. Não funcionou pra mim, mas tem gente que cai! E como tem! Nesse vídeo mesmo… o povo pergunta e Sab.. responde, há vários jovens se apresentando como defensores mesmo do cara, de suas propostas, de seu retorno ao governo municipal de Rio das Ostras.

De fato a situação não está nada razoável, eleitor riostrense. Serão mais oito anos de cineminha mau redigido nas ruas da cidade. Cinema de Rua com filme estadunidense e roteiros tão ruins como estes desses videozinhos que vi esta manhã sobre nosso provável futuro prefeito.

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Justiça eleitoral indeferiu 45 registros de candidaturas ao Legislativo de Rio das Ostras

Posted in Cidade, Eleições 2012, Política by ImprensaBR on 08/08/2012

Muitos são nomes antigos na Câmara

LB

O TSE divulgou e o site divulgacand já publicou a relação dos candidatos a vereador que tiveram seu pedido de registro de candidatura indeferidos.

Entre os nomes figuram alguns que não podem deixar de passar em branco, como o do atual vereador Ademir da farmácia (PMBD) e do vereador Betinho (PSD), que trocou de partido às vésperas do cadastramento no TRE. Provavelmente seu pedido foi indeferido novamente em função da Lei da Fidelidade Partidária. Betinho fez exatamente a mesma manobra nas últimas eleições municipais, em 2008 e na época também temeu ficar fora do pleito, mas acabou saindo ileso. Agora ele é candidato com recurso no TRE. Que coisa feia…

O vereador, gente de Jardim Mariléa, minha terra, Cemir Jóia (PSB) também está fora do páreo, ao seu lado está relacionado o nome de Robinho (PMDB) antigo no Legislativo riostrense como Cemir.

A suplente na Câmara, única mulher votada ao ponto de assumir uma suplência no Legislativo nas eleições de 2008, Andrea do Cocô (PSDB) também caiu com a decisão da justiça eleitoral.

O presidente do Conselho Municipal de Segurança Pública, Jorge da Costa Maia, o Maia do Praiamar (PPS) deve estar amargando a decisão da justiça, que indeferiu o registro de sua segunda candidatura ao Legislativo de Rio das Ostras. Maia concorreu nas eleições de 2008 apoiando Carlos Augusto. Nestas eleições, apoiando Sabino, ele viria pela coligação Rio das Ostras em Paz.

A fama de Aparecida Verdan não é das melhores na cidade, ainda mais quando se trata de ética em tempos eleitorais. Este ano ela teve o pedido de registro indeferido. Da mesma coligação de Jorge Maia, ela seria candidata pelo PMBD.

Da coligação Rio das Ostras: Renovação, Ética e Compromisso, outro nome antigo na política local, Paulo Nagib, ficou de fora dessas eleições pelo PT do B.

Claudio Henrique da Silva, o Claudio do Transporte Legal (PSB) foi mais um que teve o pedido de registro de candidatura indeferido pela justiça eleitoral. Claudio Miranda (PPS) de Palmital também foi indeferido.

Sandro bailarino (PSB) teve pedido indeferido e diferentemente de 2008, não poderá concorrer ao Legislativo este ano.

O total de candidatos era de 264, com os indeferimentos ele cai para 219.

Veja a relação completa no link:

http://divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/abrirTelaPesquisaCandidatosPorUF.action?siglaUFSelecionada=RJ

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Em meio ao julgamento M E N S A L Ã O mais uma carta S E R E N A

Posted in Brasil, Política, Polifonia em Poesia by ImprensaBR on 03/08/2012

taro LLLLXTU carta 15 iluminação justiça, Por Líbero Santana

 

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Jingles políticos em Rio das Ostras: o ‘chiclete de orelha’ dos candidatos já está tocando por aí

Posted in Brasil, Cidade, Eleições 2012, Política by ImprensaBR on 01/08/2012

LB

Esta semana começaram a circular na Internet, através das redes sociais mais frequentadas, os vídeos de alguns candidatos de Rio das Ostras com seus respectivos jingles da campanha 2012.

Sendo uma forma específica de comunicar, o jingle exerce funções diferentes do jornal impresso e da televisão numa campanha eleitoral. Ele promove a sensação de euforia e comunhão identitária em quem o escuta. É um forte instrumento de manipulação, e os ritmos mais usados pelos compositores para fazer essas canções, seguem a risca o que toca nas paradas de sucesso das rádios populares do Brasil. O resultado são jingles políticos feitos em ritmo de pagode, samba, axé, forró, rock, música romântica (vejam essa!!!) e até tecnobrega, o que mais vamos escutar este ano em todo o Brasil, e em Rio das Ostras não seria diferente.

Em seu estudo ‘A Função Sinestésica do Jingle Político’, a jornalista e pesquisadora Silvia Thais De Poli (1) caracteriza o Jingle “como uma peça publicitária que como tal, possui características de Propaganda. De forma geral, a Propaganda tem por objetivo determinar a convicção de consumir, relacionando sentimentos a ideias, estimulando o desejo de garantir valores almejados pelo seu público-alvo. O jingle é um das formas utilizadas para se alcançar a coerência comportamental necessária além de apresentar o candidato como a solução para as necessidades do cidadão”. O foco do estudo da jornalista é compreender a música do jingle como construtora da identidade social e individual, e explicar o que motiva uma resposta sinestésica do ouvinte/leitor a essa música (o jingle político).

Ainda segundo a pesquisadora “a composição do jingle político é formada pela união entre a melodia e a poética. Reforçando a ideia linguística, a melodia contempla recursos psicológicos e, especificamente, a sinestesia. Os compassos curtos, que são tocados por arranjos bem marcados pelos baixos alternados, caracterizam um movimento denominado Marcha’. E segue […] “geralmente utilizado na execução de músicas folclóricas, cantigas infantis, canções patriotas, religiosas e tradicionais – esse tipo de movimento rítmico é muito popular por atingir o ‘povo’, que provavelmente estranharia outro movimento mais complexo como o Jazz ou a Música Clássica.

Existe uma diferença entre a velocidade e os tempos das notas, já que o andamento é moderato e a duração das figuras – em sua maioria – são rápidas com o compasso acelerado. Essa diferença de notas representa uma preocupação em tocar essa música de forma ‘alegre e entusiasmada’ com o andamento lento, pois se esse também fosse acelerado o ouvinte poderia não compreender nitidamente a mensagem transmitida pela canção”.

Não pretendemos nos ater à função emocional da música no contexto social de forma ampla, mas contextualizá-la no cenário atual das campanhas eleitorais em Rio das Ostras. E nesta perspectiva, encontramos Rafael Sampaio, e livro ‘Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e  empresas de sucesso’. Nele, Sampaio afirma que “as pessoas ouvem o Jingle e não esquecem. É aquilo que a sabedoria popular denomina de “chiclete de orelha”. A vantagem dos jingles, em razão do formato, é que essas peças musicais contém, além da mensagem, o clima, a emoção objetivada e um expressivo poder de “recall”. O jingle é algo que fica, uma vez que as pessoas guardam o tema consigo e muitos anos depois ainda são lembradas pelos consumidores. Devido ao poder de memorização que a música tem, o jingle é uma alternativa de comunicação muito poderosa”.

O jingle no Brasil

O jingle apareceu no Brasil em 1932, no de rádio de Ademar Casé, o ‘Programa Casé’, mas antes disso, a história do jingle político começa antes disso, na campanha do então do então presidente da República, Marechal Hermes das Fonseca – conhecido popularmente como “seu Dudu”, em 1914.

Tanto na política quanto na publicidade a história do jingle é antiga no Brasil e nos remete ao voto livre no país. Na década de vinte do século XIX eram normais as paródias musicais de cunho político, que satirizavam candidatos e políticos. Analisando mais profundamente essas músicas, vemos que as mesmas podem ser vistas como um jingle político. Segundo o cientista político Luiz Claudio Lourenço, isso poderia nos levar a conclusão de que o jingle político no país surge antes mesmo do jingle comercial tanto aqui e quanto nos Estados Unidos.

Foi na década seguinte, com as megalômicas campanhas eleitorais de Getulio Vargas, que o jingle passou a ter importante uso político e não saiu mais deste campo. Getulio soube utilizar bem este elemento como uma estratégia para ganhar a simpatia e as eleições.

Jânio Quadros também fez do jingle sua marca quando foi às ruas com varre, varre vassourinha. A canção o acompanharia em todas as suas campanhas políticas até 1985, quando venceu as eleições para a prefeitura de São Paulo.

Nos anos 30, no cinema o que estava em voga eram os filmes que imitavam a cinematografia estadunidente. Produtoras brasileiras só rodavam chanchadas, filmes de enredo ingênuo, humorístico, regados a muita marchinha de carnaval. E foi nessa mesma estética que os primeiros jingles políticos no Brasil eram criados. Durante 30 anos, de 1930 a 1960, foram os hinos, as marchas, o samba e as músicas carnavalescas que predominaram entre os gêneros musicais mais utilizados pelos jingles políticos. E para fazer mais sucesso, a escolha e preferência por cantores famosos da época para interpretar os jingles já eram uma prática dos políticos.

Desde seu surgimento, o jingle político não parou mais de ser utilizado e, ainda com as novas mídias e tecnologias de comunicação, permanece vivíssimo ecoando em nossos ouvidos durante o período eleitoral.

Em seu artigo ‘Jingles Políticos: estratégia, cultura e memória nas eleições brasileiras’ o cientista social Luiz Cláudio Lourenço (2), nos lembra, que “as relações entre música e política no Brasil são mais antigas que a própria república e se já aparecem na composição de nosso primeiro hino nacional, hoje hino da independência, na pareceria Evaristo da Veiga e D. Pedro I. Esta relação, política e música, passou pela música de escárnio e a paródia política que foram as raízes dos jingles políticos-eleitorais que perduram até hoje”.

Márcia Vidal Nunes (3), em seu livro ‘O rádio no horário eleitoral de 2002: a sedução sonora como estratégia de marketing’, estuda a linguagem sonora no meio radiofônico nas campanhas eleitorais brasileiras. Segundo ela, o jingle congrega algumas características próprias: emocionalidade, fala reiterativa, conversa fixadora e imagem marca. Características estas que se apresentam em todos os jingles políticos. Seria o jingle, então, o elemento de síntese da imagem do candidato, de suas virtudes e pontos fortes, assim como de suas propostas com uma linguagem emotiva, que reforce estes pontos, tentando fixar no eleitor uma ideia-chave, um conceito, sobre a candidatura (4).

Quanto vale o show?

Hoje, encontramos na Internet milhares de agências de publicidade que oferecem o serviço, mas embora a produção de um jingle, que gira em torno de R$ 1.000,00 não seja exorbitante dentro dos gastos da campanha eleitoral, a criação, produção e pagamento do cachê do intérprete pode ultrapassar R$ 10.000,00.

Esteja atento aos chicletes que soarão no seu ouvido nessas eleições e não caia no samba à toa. Lembre-se da sociedade do aplauso, a mesma que lota estádios de futebol aos domingos, mas que na hora de escolher seu representante governamental diz que não gosta de discutir política.

Listamos os links dos jingles de alguns candidatos ao governo de Rio das Ostras para que você conheça e reflita sobre suas mensagens e de forma alguma queremos com isso dar publicidade a esses candidatos ou reforçar sua imagem, ao contrário. Só não poderíamos deixar de fora deste breve artigo o tema que nos trouxe aqui. Vale ainda a ressalva de que linkamos estes abaixo apenas, pois não há postagens ainda na Internet de jingles de outros candidatos.

Jingles históricos de campanhas para a Presidência da República

http://www.youtube.com/watch?v=o2ETCBNaJrs&feature=related

Depoimento dos irmãos Jean e Paulo Garfunker (20 anos compondo jingles para campanhas políticas)

 http://www.youtube.com/watch?v=edIoPfGV3Hs

Jingle do Sabino para sua campanha a prefeito de Rio das Ostras, em 2008

Perceba que à época ainda havia um forte apelo romântico na composição, diferentemente de seu jingle atual, que remete o ouvinte a um estado de euforia e menos meditação. Nesse tempo, Rio das Ostras estava recebendo novos eleitores, mas não como hoje, que o número de habitantes e votantes no município evoluiu significativamente. Observe na nova música do candidato para a campanha 2012, a marchinha e uma tentativa de menção ao novo, atual, eletrônico. Mudaram os eleitores, mudou o apelo.

http://www.youtube.com/watch?v=X3Bg9-UzJok

Jingle da campanha 2012 de Sabino

http://www.youtube.com/watch?v=Rt_bjKCM6RU

Jingle da campanha 2012 de kátia Brandão, candidata ao legislativo de Rio das Ostras

http://www.youtube.com/watch?v=-4flweaIsjI&feature=related

Jingle da campanha 2012 de Rosenildo Correa Viana, candidato ao legislativo de Rio das Ostras

http://www.youtube.com/watch?v=vR4uWOrJF_0

 (1)  Jornalista, Pós-graduanda em Sociologia Política pela Universidade Federal do Paraná e mestranda no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná. Participa como integrante do grupo de pesquisa JORXX.

 (2)    Cientista social, professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal da Bahia.

 (3)    Doutora em Comunicação e Política da USP.

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Rio das Ostras na mira do TRE

Posted in Cidade, Eleições 2012, Política by ImprensaBR on 30/07/2012

Por Leonor Bianchi

A partir desta semana, antecipando as ações que começariam mais próximas ao peito de outubro, o TRE inicia uma série de operações surpresa nas cidades que receberiam reforço policial e a força do exército durante as eleições para vereador e prefeito deste ano.

A antecipação deve-se ao assassinato neste sábado do candidato a vereador no município de Magé, o sargento da Polícia Militar, Marcelo Rodrigues dos Santos, conhecido como Marcelo Coelho, 40, que morreu ao levar três tiros na cabeça, em um bar de sua propriedade.

Rio das Ostras é uma das cidades que receberá fiscalização intensiva do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) durante as eleições, mas o argumento levantado para justificar essa fiscalização na cidade não seria o desbaratamento de esquemas de milícias e sim os royalties de petróleo que Rio das Ostras recebe.

Assim como Rio das Ostras, na região da Baixada Litorânea, Campos, Macaé, Cabo Frio, Itaboraí e São Gonçalo também receberão reforço na segurança e intensa fiscalização do TRE nessas eleições. “Em todo local onde entra muito dinheiro há briga. A fiscalização do TRE terá presença ostensiva nas áreas, para coibir abusos”, diz o desembargador Luiz Zveiter, o presidente do TRE.

Nas eleições de 2008 a milícia impediu que alguns candidatos tivessem acesso a locais controlados por milíciantes ou traficantes. Foi o caso da Rocinha, onde somente o já falecido Claudinho da Academia podia fazer campanha.

O atual candidato a prefeitura do Rio de Janeiro e ex-presidente da CPI das Milícias, o deputado estadual, Marcelo Freixo (Psol), sofreu e ainda sofre diversas ameaças, precisando manter segurança para si e sua família, cotidianamente.

O ex-vereador Jerominho, a filha dele e vereadora Carminha, o ex-deputado estadual Natalino e Luiz André “Deco” são alguns dos presos acusados de comandar milícias.

Em Rio das Ostras, nas eleições para deputado estadual, em 2006, o candidato pelo PSC  ao governo municipal este ano e ex-prefeito por dois mandatos na cidade, Alcebíades Sabino, foi acusado de participar de um esquema de compras de voto em Silva Jardim. Este mesmo candidato consta da lista dos políticos que receberam dinheiro da Locanty para sua campanha em 2010, quando disputava pela segunda vez a Alerj, uma das empresas denunciadas por oferecer propinas para ganhar licitações na área da saúde. Só em 2010, foram mais de R$ 1,4 milhão para quatro campanhas eleitorais.

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As eleições vem chegando

Posted in Articulistas, Denúncia, Eleições 2012, Estado, Macaé, Matheus Thomaz, Política, Região by ImprensaBR on 02/05/2012

Matheus Thomaz*

Estamos em período pré-eleitoral, com os pleitos municipais se aproximando vou aproveitar o espaço para apresentar leituras sobre o cenário local. Irei começar pela analise da prestação de contas de contas do deputado federal local do PMDB e irmão do prefeito, para se ter um entendimento melhor é bom compreender que a política aqui acaba funcionando como um negócio de família. Tentarei achar relações com acontecimentos e ações aqui do município. Toda pesquisa sobre doação e arrecadação de campanha foi retirado do site http://www.asclaras.org.br/

Bem o Deputado Adrian, arrecadou R$ 2.106.386,72,isso mesmo mais de dois milhões de reais para se tornar deputado federal. Será que vale mesmo tanto investimento para participar do congresso federal e decidir sobre as leis do país? Devem acreditar muito na democracia todos esses doadores. Deste montante, 90% foram doados por pessoa jurídica e dessas temos 24 empresas locadoras de máquinas e 13 empresas prestadoras de serviço. Números significativos, uma nova etapa desta pesquisa poderia ser quantas dessas empresas prestam serviços à prefeitura municipal de Macaé.

Através da pessoa Jurídica Adrian Mussi foram doados R$ 156.567,18, esse valor é mais que a metade de todo patrimônio que o deputado declarou à justiça eleitoral para ser candidato em 2010 (segundo site http://www.excelencias.org.br foi de R$ 230.706,88). Esse dinheiro de campanha muitas vezes parece circular entre candidatos e doadores. Existem algumas doações no mínimo curiosas feita pela pessoa jurídica. A maior doação individual foi para um candidato chamado Adilson Palácio, do Partido Republicano Progressista (PRP) e alcançou só 1.219 votos e não se elegeu ficando na suplência. As doações são para candidatos a deputado estadual variados partidos e os eleitos hoje fazem parte da base de sustentação do governo Sérgio Cabral. O candidato derrotado ao senado pelo PMDB também foi agraciado com uma doação de Adrian.

Outro dado interessantes visto no http://www.excelencias.org.br foi a quantia que o deputado recebeu da Câmara como verba indenizatória (gasto com aluguel, consultoria, diversos e transporte/estadia) foi de R$ 235.706,88. O mandato do deputado tem saído bem caro aos cofres públicos.

Nesse contexto vale também refletir sobre as ações do deputado nas dois principais debates que correram pela Câmara de Deputados.

A primeira diz respeito a CPI da Cachoeira e as sinistras ligações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira, diversos políticos e a empresa Delta Construções. O deputado Adrian Mussi não assinou o pedido de CPI, por que será que o deputado não gostaria que se abrissem investigações sobre o tema. O que mais implica a CPI para o nosso Estado, pelo menos até agora, são as íntimas ligações da Delta com governo do Estado, seu super crescimento após 2009 com contratos bilionários e grandes obras como a reforma do Maracanã e construção da transcarioca. Seria por que em Macaé tem uma obra milionária da Delta? Uma obra orçada em 17 milhões de reais, na orla de Imbetiba, que segundo ouvi de alguns macaenses uma obra desnecessária e que irá descaracterizar um espaço histórico da cidade. Perguntas que deveriam ser respondidas.

A outra questão é sobre a aprovação do Código Florestal essa semana na Câmara de Deputados. O texto aprovado é um horror! Concede anistia aos desmatadores, desregulamenta áreas de preservação, entre outros malefícios com o meio ambiente. Aqui em Macaé uma cidade com bonitas praias uma região serrana apaixonante é, no mínimo de se preocupar, ter um representante local que não se importa muito com a preservação do meio ambiente. Deve ser por isso que o parque municipal da praia do pecado nunca saia, que não se altera o gabarito dos prédios ao redor dessa mesma praia, ações como essas somente favorecem aos que especulam imóveis e terras em detrimento à um cartão postal que deveria ser patrimônio da humanidade. Por esse caminho os mesmo pensam em construir um porto no Lagomar que traria um impacto profundo e negativo ao ecossistema do local. Enfim pesquisando eu descobri pelo site http://www.excelencias.org.br , que traz a ficha dos parlamentares eleitos no país, que o deputado É alvo de ação de execução fiscal movida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis:TRF-2 Seção Judiciária de Rio de Janeiro – Processo nº 0005421-49.2003.4.02.5116 .

Macaé é uma das cidades mais ricas do Estado do Rio de Janeiro a outrora princesinha do Atlântico é agora a capital nacional do Petróleo. Além de ser a principal base de operações da Petrobrás atrai inúmeras empresas multinacionais do ramo e outras tantas prestadoras de serviços. O município passa por um acelerado processo de urbanização impulsionado pela riqueza do petróleo.

A disputa eleitoral por aqui já começa a esquentar. Apesar de ter chegado recentemente em Macaé, começo a compreender um pouco dos acontecimentos. Tenho estudado os elementos, os partidos e as movimentações políticas no intuito de entender os processos locais por isso resolvi dividir essas reflexões neste espaço para melhor exercer meu papel de cidadão. Nos próximos versarei sobre os outros postulantes.

*Matheus Thomaz é assistente social e articulista do jornal O Polifônico.

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Antecipando o atraso

Posted in Cidade, Eleições 2012, Notas, Política by ImprensaBR on 01/05/2012

Amigos, uma fonte segura me informou que Sabino já está com todo o material da campanha pronto guardado num galpão aqui na Rodovia do Contorno. Folheteria, plano de governo impresso, painéis, banners… faixas… Só falta definir o vice. vc ainda acredita que teremos uma disputa eleitoral em Rio das Ostras. Já tem gente ganhando uma vaguinha em futuras secretarias, cargos na alerj e por aí segue o cordão… da folia eleitoral nesta roça litorânea. acorda trabalhador de Rio das Ostras, acorda eleitor de Rio das Ostras. Sabino já está eleito, não há disputa!

LB

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Panorama das eleições municipais de Armação de Búzios

Posted in Eleições 2012, Política, Região by ImprensaBR on 19/04/2012

Panorama das eleições municipais de Armação de Búzios

Os mais de 20 mil eleitores de Armação dos Búzios (Região dos Lagos), de acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ), terão de escolher seu prefeito apenas pela quinta vez. O município emancipou-se de Cabo Frio apenas em 1995. Desde então, dois dos candidatos no pleito de 2012 foram os chefes do executivo local.

O atual prefeito, Mirinho Braga (PDT), que governa o município pela terceira vez, e Toninho Branco (sem partido), que comandou a cidade entre 2004 e 2008, disputarão o pleito ao lado de outro ex-prefeito, este de Araruama, Francisco Ribeiro; João Carrilho (PSC), um empresário local; e Evandro da Costa (PR), vereador mais votado de Búzios, e que desfruta de seu terceiro mandato consecutivo.

Delmires de Oliveira Braga, o Mirinho (PDT)

Conhecido como Mirinho, foi o primeiro prefeito da história de Búzios. Sua vida política começou 1992, quando foi chefe de gabinete do então prefeito de Cabo Frio, José Bonifácio Novelino. Em 12 de novembro de 1995, quando Búzios emancipou-se, ele assumiu a administração da cidade como sub-prefeito, até o ano seguinte, quando foram realizadas as eleições municipais.

Mirinho está em seu terceiro mandato, tendo vencido as eleições de 1996, 2000, e 2008, mandato este que ainda exerce. Em 2012, o pedetista que reeleger-se pela segunda vez.

Francisco Carlos Fernandes Ribeiro (PSC)

Francisco Carlos Fernandes Ribeiro, hoje conhecido como Chiquinho da Educação, ou do Atacadão, trilhou toda sua carreira política no município de Araruama, também na Região dos Lagos. Nesta cidade, onde é próspero comerciante, tentou a sorte em um pleito eleitoral pela primeira vez. Em 1995, candidatou-se a prefeito, quando foi derrotado. Na disputa seguinte, em 2000, obteve o maior número de votos e sagrou-se chefe do executivo da cidade. Em 2004, foi reeleito para outro mandato.

Neste ano, em vez de buscar eleger-se para mais um mandato em Araruama, transferiu seu domicílio eleitoral para Armação de Búzios, onde aparece com um dos possíveis candidatos a suceder o atual prefeito Mirinho Braga.

João Carrilho (PSB)

Empresário de Búzios, sua empresa é responsável pelo aterro sanitário da cidade. O filho, João de Melo Carrilho, é o atual presidente da Câmara Municipal de Armação dos Búzios. Com estas credenciais, ele tentará um cargo político pela primeira vez.

 Evandro Oliveira da Costa (PR)

Atual vereador de Armação dos Búzios, tendo sido eleito com o maior número de votos, Evandro aparece com ferrenho opositor do prefeito Mirinho Braga, de quem já foi aliado.

Vereador pelo terceiro mandato seguido, tentará, pela primeira vez, ser o chefe do Executivo local.

Toninho Branco (sem partido)

Única pessoa, além do atual, a exercer o cargo de prefeito de Búzios. Elegeu-se em 2004, pelo PMDB. Foi derrotado por Mirinho Braga em 2008, quando tentou a reeleição.

Fonte: JB

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Opções de voto nas eleições 2012 em Rio das Ostras

Posted in Cidade, Eleições 2012, Política by ImprensaBR on 14/04/2012

Por LB

Não é necessário ser analista político para saber que uma disputa eleitoral polarizada não alimenta a democracia de um povo. Em Rio das Ostras, temos visto a oscilação do mesmo grupo de políticos à frente do poder desde a emancipação do município.
Mais um ano eleitoral se inicia, e mais uma vez o eleitor riostrense pergunta: Quem são os candidatos que disputarão o governo local? Será que a cidade sairá da medíocre situação de não ter mais que um grande grupo político coordenando a disputa pela vaga no Executivo como vimos acontecer nas últimas quatro eleições municipais da cidade?
Ao que o cenário indica, sim, mas ainda há pouca concorrência quando se trata de disputa eleitoral na cidade. Até onde sabemos, seriam hoje pré-candidatos ao governo municipal o ex-prefeito Alcebíades Sabino; o presidente da Câmara de Vereadores de Rio das Ostras, Carlos Afonso; o empresário do ramo imobiliário e advogado Dr. Castro, e o morador de Jardim Mariléa, Zezinho Salvador, empresário da cidade.
Algumas alianças já estão sendo articuladas desde 2010, quando muitos boatos começaram a circular na cidade. Nesse tempo ouvia-se dizer pelas ruas que Zezinho Salvador seria vice na chapa de Sabino, que Carlos Afonso seria o candidato da situação, e que Garotinho (PR) investiria pesado para eleger uma pessoa de sua confiança na cidade, visando preparar o terreno para o cenário eleitoral de 2014. Garotinho precisa dissolver mal entendidos com o governador Sérgio Cabral e para isso investe não apenas em Rio das Ostras, mas em muitos municípios do interior do estado para angariar votos, fazendo surgir em nossa cidade o terceiro nome na disputa eleitoral para a prefeitura, o do Dr. Castro, o Defensor do Povo da Rádio 87.9 Novo Rio FM – Programa Fala Cidade. O Presidente do PR de Rio das Ostras tem relações íntimas com Anthony Garotinho – Deputado Federal mais votado no estado do Rio nas eleições de 2010 e o terceiro mais votado em Rio das Ostras nesse ano.
Suplente na Câmara Legislativa atualmente, Zezinho foi eleito com 799 votos pelo PMDB nas eleições municipais de 2008, partido pelo qual iniciou sua trajetória na política. Hoje, líder do PSDC na cidade, tem dialogado com outras frentes, já apertou a mão de Gelson Apicelo e do Broder, mas segundo articulistas políticos de Rio das Ostras, ele entregará a candidatura na hora final, já que teria percebido no processo eleitoral um mote para angariar fundos para seus próprios cofres. Isso mesmo, muitos têm comentado na cidade que há possibilidade dele vender sua candidatura lá na frente.
Carlos Afonso, ao que tudo indica, vai apoiar Sabino e isso elimina mais uma vaga na disputa eleitoral 2012 em Rio das Ostras.
Segundo os mesmos articulistas políticos, o único que não pretende vender sua candidatura nem tampouco apertar a mão dos “políticos de carreira” de nosso município é o Dr. Castro, que se apresenta como pré-candidato pela primeira vez.

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Ficha Limpa chega a Rio das Ostras

Posted in Cidade, Eleições 2012, Política by ImprensaBR on 14/04/2012

Ex-prefeito que tentará a reeleição em outubro está fora da disputa, segundo a nova lei

Por LB

Como todos sabem e a imprensa exaustivamente noticiou, em fevereiro último, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a validade da Lei da Ficha Limpa, que já vale para as eleições municipais deste ano. Com a decisão, políticos cassados que renunciaram ao mandato para fugir do processo de cassação, e os condenados criminalmente por órgão colegiado estão inelegíveis por oito anos.
Parece que tudo está muito claro e pronto para funcionar nas eleições deste ano, mas, na prática, ainda há muito obscurantismo em torna da lei. O debate no Supremo que validou a lei foi cercado de controvérsias. O presidente da Corte, ministro Cesar Peluso, voto vencido na decisão pela aprovação da lei, argumentou à época, “que não é possível tornar inelegível alguém condenado em órgão colegiado que ainda pode recorrer da decisão”. Peluso não aceitou, como prevê a Lei da Ficha Limpa, que a condenação por órgão colegiado “jubile” o candidato por oito anos da vida política, mesmo antes de esgotados todos os recursos do acusado.
Embora muita gente esteja otimista com a aprovação da lei, que parece trazer nova esperança para o eleitor brasileiro, na prática o que se percebe é que o processo eleitoral será cercado de dúvidas, controvérsias e questionamentos jurídicos. Haverá dúvidas dos candidatos, dos partidos, dos jornalistas, da população e, em última instância, da própria Justiça, que ainda parece pisar em ovos quando o assunto é a Lei da Ficha Limpa.
Em Rio das Ostras, a população vem sendo enganada pela mídia, que vende a pré-candidatura de um ex-prefeito da cidade sem elucidar o cidadão que este não poderá fazer parte do processo eleitoral deste ano, pois está condenado pela Ficha Limpa.
Há todo um engendramento para postergar a informação correta, pois assim o povo fica confuso e acreditando que o ficha suja ainda é ficha limpa. O cenário é confuso mesmo e nem os próprios partidos sabem o que fazer: arriscar inscrever um ‘candidato forte’, mas na berlinda, ou apostar num outro nome com capital eleitoral mais modesto, mas com a ficha limpa?
Isso também acabada deixando os adversários dos possíveis fichas sujas reticentes. Estão apreensivos para saber se terão que enfrentar seus rivais nas urnas ou a própria Justiça vai poupá-los do embate?
Lei tem pontos contraditórios, que podem facilitar o político ficha suja
Entre os principais pontos da lei referendados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) estão a decisão de que a lei se aplica a renúncias, condenações e outros fatos que aconteceram antes da ficha limpa entrar em vigor, em junho de 2010, e proibição de candidatura nos casos de renúncia de cargo eletivo para escapar de cassação.
O STF também entendeu que os políticos condenados por órgão colegiado devem ficar inelegíveis por oito anos a contar do prazo de condenação. Assim, um candidato que for condenado a uma pena de cinco anos, ficará inelegível por 13 anos. O candidato que tiver sido condenado por órgãos profissionais, nos casos de infrações éticas, e forem proibidos de exercer a profissão, também serão considerados inelegíveis.
Contudo, as mudanças na legislação eleitoral com a regulamentação da lei da ficha limpa facilitou a vida de muitos políticos ficha suja. Isso porque, antigamente, bastava o TCE dizer que o erro era insanável para o candidato se tornar inelegível. Com a mudança na decisão sobre a aprovação das contas o conselheiro terá que ter declarado que o político cometeu um “ato doloso de improbidade administrativa”, o que não acontecia, facilitando a vida de quem foi condenado.
Outra facilidade encontrada está nos casos de improbidade administrativa. Antes da aprovação da lei, o condenado por improbidade administrativa já era considerado inelegível. Agora, o condenado deve ter no julgamento duas considerações: ato doloso de improbidade administrativa e declaração de que o réu foi condenado à suspensão de direitos. Isso possibilitou novas possibilidades de defesa, facilitando para quem está por ela atingido.
Entenda
Com a aprovação da Ficha Limpa, fica inelegível, por oito anos a partir da punição, o político condenado pelos crimes de compra de votos, fraude, falsificação de documento público, lavagem e ocultação de bens, improbidade administrativa, entre outros.
O ex-prefeito de Rio das Ostras foi acusado pelo Ministério Público de abuso de poder econômico e suposta compra de votos nas eleições que o tornou pela primeira vez deputado estadual, em 2006. O fato também foi muito divulgado na imprensa regional e envergonhou a população e seus eleitores mais fiéis. A compra de votos aconteceu não em Rio das Ostras, mas em Silva Jardim, onde a polícia encontrou em uma casa farto material que seria utilizado na chamada ‘boca de urna’, uma lista de nomes de eleitores e dinheiro. O político foi condenado pelo TRE, mas escapou da punição no TSE. Vale o destaque de que o ex-prefeito do município de Silva Jardim, Antonio Carlos de Lacerda também está condenado pela lei da ficha limpa este ano. Coincidência? Por que seria?
Sociologicamente, ex-prefeito de
Rio das Ostras é Ficha-Suja
Muitos ainda defendem o nome do político que fez Rio das Ostras crescer desordenadamente durante oito anos. Mas onde fica a ética desses eleitores, o bom senso, a capacidade crítica, já que estão saindo em defesa de um homem que deveria ter vergonha de se colocar candidato a qualquer cargo público tendo tantos processo de improbidade administrativa recaídos por cima de seus ombros?
Em 2010 uma promotora de justiça fez uma observação interessante sobre o caso do ex-prefeito em questão, dizendo que ainda que ele tivesse escapando da lei da Ficha Limpa, sociologicamente seria um exemplo de político ficha suja, já que acumulava diversas ações judiciais que feriam sua moral como um homem público.
À época, o referente político respondia a diversos processos relativos a irregularidades cometidas durante sua presença no Executivo municipal. Os mesmos referiam-se a possíveis irregularidades como má gestão do dinheiro público, fraude em licitações e compra de medicamentos com valores superfaturados.
Quem vai aderir a
Lei da Ficha Limpa
Deputados estaduais de alguns Estados, bem como vereadores de vários municípios brasileiros estão tentando fazer com que os efeitos da Lei Complementar 135 (Lei Ficha Limpa) para os candidatos a cargos eletivos sejam aplicados aos ocupantes de cargos públicos.
Alguns estados já têm a lei em vigor, mas recentemente a discussão chegou a São Paulo, o intuito é barrar as futuras nomeações públicas que se encaixarem nos casos de políticos condenados em segunda instância, cassados ou os que renunciaram para se livrar da cassação.
No caso do estado: A lei impedirá a entrada de secretários, diretores de autarquia e servidores nomeados para cargos de confiança no Executivo condenados em segunda instância. O texto ainda será analisado juridicamente.
No caso da cidade: A Lei da Ficha Limpa seria aplicada a todos os agentes públicos do Executivo e Legislativo nomeados pelo prefeito ou vereadores.
Será que a moda vai pegar em Rio das Ostras?

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Rio das Ostras ganha um presente inesquecível nos seus 20 anos: Boechat arrebenta com prefeito e vereadores que aprovaram a criação de mais quatro secretarias de governo na cidade

Posted in Cidade, Denúncia, Observatório da Imprensa Local, Política by ImprensaBR on 10/04/2012

Ricardo Boechat, conceituado jornalista da Rede Bandeirantes deu a nota que vocês ouvirão a seguir…

O fato: a criação de mais quatro secretarias de governo em Rio das Ostras.

Não esqueçamos que o jornal RJ News, do grupo do ex-prefeito Acebíades, fechou uma ‘parceria’ com a Band.

Agora… Boechat… logo você se servindo a isso?

Tá estranha essa parceria.

O Observatório da Imprensa local está de olho!

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Cachoeira

Posted in Política, Polifonia em Poesia by ImprensaBR on 05/04/2012

Por Líbero Santana

com Mussi e Beltrame ja stamos realizandwo

as mwacro revolusoes Jusztisssa e Seguransssa.

JUSZTISSSA

Nelson Jobim > prezidente regente

Pioneiro > Jorge Mussi

> Conciliar ew legal.

> Conselho Nascional Jusztisssa

> Semwanas Nascionais ConcilaSao

> stados pioneiros SC PR RS BA MG CE

SEGURANSSSA

Nilmwarwio Mirandwa > prezidente regente

Pioneiro > Joze Mwarwiano Beltrame

pioneiros

investigaSao Mato Grosso Sul

DRE Porto Alegre

UPPS Rio Janeiro

UPS Ctba

reterritorwializaSao spassso urbanow

IntegraSao pwolicia Universo ew um dwesafio.

armas nao letais yin uso.

panopticom > cameras.

 

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Roda Rio de Choro em Rio das Ostras pode ser um dos maiores projetos populares de música que a cidade já viu

Posted in Cidade, Estereofonia, Notas, Política by ImprensaBR on 12/03/2012

Lamentável a postura de alguns antigos correligionários de Sabino, ontem, na Roda Rio de Choro, em Rio das Ostras, que após me ouvirem dizer que Ginaldo na Cultura riostrense é a mesma coisa que não gestão no setor cultural sentiram-se muito ofendidos e saíram detonando o movimento, a roda e a minha pessoa, claro. Mais uma vez LB na boca de Matilde. Legal! Dá IBOPE pro jornal, adoro! Pra roda e pro movimento cultural que faço mais ainda. Agradeço a preferência…

O importante é que todos que frequentam a Roda e até os que nem nunca foram ver do que se trata (mas mandam mensageiros do além… que aliás, dizem que a cidade só tem gente feia, que não suportam mais Rio das Ostras… mandem mensageiros que ao menos gostem minimamente da cidade, gente! Mas vocês mandam multiplicadores que falam mal da cidade onde vocês querem ser novamente ‘prefeito’ (isso mesmo, no singular, pois na hora do vamos ver, a vaga é só uma…)? Não entendi a estratégia? Queima teu filme! Se liga nisso) saibam que a Roda é feita por pessoas que militam na cena cultural local há anos, moram na cidade há anos… muitos mais dos 20 que a cidade tem hoje… e não levam um tostão para isso… são profissionais liberais, jornalistas, professores, ativistas culturais…

Importante que saibam como nós, que organizamos a Roda Rio de Choro vemos a cena cultural local. Por que não ouvir? Desagrada? Ora, mas da nossa música vocês gostam… hummm…

Importante que saibam (correligionários, sobretudo os de Sabino, que sentiram-se ofendidos, ontem, com o fato de eu rejeitar o dono do restaurante para a pasta da cultura no próximo governo, numa conversa de botequim) que não queremos e não vamos aceitar ver esse lindo movimento ser aparelhado por governo algum, por pré-candidato algum.

Além disso, Ginaldo é o escambau. Nunca foi à Roda nem para dar uma escoltadinha, ver do que se tratava… quando apareceu lá, foi arrastando aquela sandália, olhando todo mundo de nariz empinado como os correligionários que querem ver gente bonita! Cultura pra eles é ver gente bonita!

A Cultura de Rio das Ostras está órfã há 20 anos… e seus gestores, Cláudia Medeiros, Erik Brandão, Friaça, também eram do Estado. Vejam só… que isso significa?

A maravilhosinha em 20 anos não conseguiu fazer absolutamente nada à frente da FROC. Hoje se quer temos uma secretaria de cultura em Rio das Ostras.

NÃO ACEITAMOS GINALDO NA CULTURA RIOSTRENSE, Cosme dos Santos NEM NENHUM OUTRO QUE TENHA VINDO SEJA LÁ DE ONDE VENDER PEIXE NA CIDADE EM FRENTE À PRAIA.

Pra mim, esse cara da Casa da Praia é um ótimo gestor cultural da casa dele… da coisa pública ele não entende lhufas.

Um cara que contrata músicos de fora para tocar em seu restaurante por uma nota preta sendo que quem abre a noite para os de fora são músicos locais, os quais sempre ficam à míngua e acabam tendo que tocar por um prato de comida na casa dele…
Esse nome seria sua melhor sugestão para um setor que merece a atenção que a Cultura merece? No meu entendimento não e está muito longe disso.

O dona da Casa que fica em frente à Praia… é um sem noção! Isso é valorização da cena local? Só banco quem vem do Rio, de Friburgo!!!

Ainda cheguei a ouvi ontem na roda, que a cantora Dorina vem nessa casa cantar de graça. E quem falou estava querendo dar a entender que o dono da tal casa da praia é tão bem relacionado, que nem precisa pagar pra quem trabalha pra ele… caraca, tacanho esse pensamento e medíocre demais! Se para a Dorina ele não paga nada imagine para os da cidade, não é mesmo?

Rio das Ostras: A cidade da brodagem!!!! Aqui vagabundo acha que por conhecer um número considerável de gente na rua, dar bom dia e boa tarde pra meia dúzia de conhecidos na fila do banco, da padaria já lhes dá o dever de serem gestores públicos, vereadores, secretários, chefes de gabinete… gente, popularidade precisa de filtro!!!! Alou!

Aqui pensam assim: “Dá cá o meu que te dou uma coisinha lá na frente se eu entrar”…

É… Cláudia Medeiros, Erik Brandão, Friaça… vcs não mudam mesmo. Aproveitem para levar esta informação para os seus:

NÃO QUEREMOS INCOMPETENTES NA CULTURA DE RIO DAS OSTRAS E NÃO VAMOS ACEITAR GINALDO, COSME DOS SANTOS, MARISA SEI LÁ DE ONDE NA PASTA SEJA LÁ O PREFEITO QUE ASSUMA ESSA CANOA QUASE FURADA QUE ESTÁ SE TORNANDO RIO DAS OSTRAS PARA OS PRODUTORES CULTURAIS.

A propósito, a Roda foi linda e já estamos preparando a próxima, que acontecerá 25 DE MARÇO.

Agradeço em nome do jornal O Polifônico, apoiador mor desta iniciativa, a todos os amigos da Roda, que mais uma vez levaram muitos sorrisos sinceros, abraços honestos e olhares e palavras de motivação ao movimento que tentamos desenvolver com tanto amor e respeito ao CHORO.

Até dia 25!

Estão TODOS novamente convidados! Até os que não estão…

LB

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Rio das Ostras, acorda!!! Picciani vem aí! PMDB divulga nominata para pleito 2012 na cidade

Posted in Cidade, Eleições 2012, Notas, Observatório da Imprensa Local, Política by ImprensaBR on 14/01/2012

O serviço de clipping d’O Polifônico funciona quase… 24 horas…

No Plantão deste sábado, vejam vocês, leitores d’O Polifônico e do Observatório da Imprensa Local , encontramos saindo do forno… mais uma para o bafão do verão 2012 em Riodas… depois do carnaval… os foliões serão pierrôs… erros… erros.. erros…

A imprensa polifônica está de olhos atentos à propagenda eleitoral feita irregularmente.

Fiquem de olho também!

O texto abaixo foi extraído do site do pseudo jornal Fala Rio das Ostras.

Em Rio das Ostras,Falta de outros candidatos e desunião das oposições.

Leva Dep SABINO a ter vantagem no início da corrida eleitoral para prefeito de Rio das Ostras.

O PMDB de Rio das Ostras precisa urgentemente marcar uma reunião com seus pré-candidatos, com seus militantes e com sua executiva para ser tratado uma estratégia nas próximas eleições . O PMDB é o pa…rtido que tem a prefeitura, se olharmos pelo dia a dia da rua , o governo pode não ser ótimo, mas , também não é péssimo. A figura do prefeito ….., quem tinha que vir a público explicar o índice dele, é a secretaria de comunicação e minha amiga querida Lilian , que é dona da agência de publicidade da prefeitura. E mesmo assim somos o maior partido de Rio das Ostras. Temos três vereadores eleitos : Vereador Neco, mesmo de uma eleição para outra, perdendo mais de quinhentos votos , pode vir a ser o puxador de legenda; Vereador Robinho, mesmo perdendo alguns aliados de muita importância nas campanhas anteriores, continua trabalhando firme para recuperar a perca;Vereador Ademir da farmacia , é um outro quadro, segundo dados está meio atrapalhado sobre imóveis que alugou para a prefeitura, pode vir a ter dificuldade. Na chapa de pré-candidadtos do PMDB, temos a secretaria Rosemarie , mais ao mesmo tempo dois grandes aliados dela irão ser canditados; a Fernanda do ancora sai pelo PPS ; o Kadu é a aposta jovem do PMDB de Rio das Ostras, e vai ter o apoio do Marcos Vinicius, filho do governador Sérgio Cabral. Temos o Alan machado fazendo um belo trabalho no turismo, mas vem de duas derrotas, entretanto é uma pessoa do bem.
A chapa dos pré-candidatos já está pronta, queremos imediatamente uma reunião para sabermos que tipo de estrategia utilizaremos para a próxima eleição.

CHAPA DO PMDB:

ADEMIR DA FARMACIA
ALAN MACHADO
APARECIDA VERDAN
BRUNO (EDUCAÇÃO FISICA)
CARLOS FRANÇA
CLAUDIA
CLEUSA
COLONIA
DEYSE
DRª. VERA
DR. FEITOSA
ELZINHA
EMILSON
FABIO (MAR DO NORTE)
FELIPE (AMIGO DE FABRICA)
HUGO MELLO do FALA RIO DAS OSTRAS
IRIS
ISAIAS
VIEIRA
KADU
BAGUEIRA
MARIA LUIZA
MARINS
MARIO
NECO
NEUSA
NIVALDO MARAES
PATRICIA
PEDRO BOMBA
RÉGIO
ROBINHO
RONALDO
ROSEMARIE
SANDRÃO
SONIA POP
MAURICIO RADIO
SR. EDEMILSON
GAÚCHO
VENNI
ZEGUIAR

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Morador de Rio das Ostras posta vídeo na internet denunciando estado de calamidade em seu bairro

Não é de hoje que as ruas do bairro Chácara Mariléa precisam de atenção especial do governo. Ainda em fase de crescimento, de construção de novas habitações, a Chácara Mariléa ainda não tem estrutura básica para isso. É nesse bairro que está localizada a ETE da cidade, segundo a própria prefeitura, uma das estações de tratamento de esgoto mais preparadas e eficazes do Brasil.
Veja a série de vídeos que gravei há um ano na rua Cambuci: 

Rua Cambuci

Chácara Mariléa... e suas ruas Cambuci, Aristóteles da Cunha e Acerbal Pinto Malheiros preservam os ares de roça dos tempos em que a Petrobras ainda não havia aportado em Macaé.

A rua Cambuci fica logo atrás daquela margem do rio das Ostras.

Cambuci com Aristóteles da Cunha.

Rua Almir Ventura, próxima a rua Cambuci.

Foi nesse bairro que o prefeito Carlos Augusto fez sua festa de 51 anos, em 2011, atormentando a paz dos moradores locais como eu, por exemplo, que fui obrigada a passar a tarde do sábado da festa do senhor todo poderoso prefeito de Rio das Ostras ouvindo uma péssima cantora desafinada tentando cantar… e depois fui obrigada ainda a ouvir os 20 minutos de fogos pirotécnicos queimados deliberadamente. Um verdadeiro absurdo. Muita falta de respeito pela vizinhança! Mas para amenizar, o prefeito ficou na porta da casa das pessoas vizinhas ao local da festa-churrascada convidando-as para a mesa farta. Pão e circo sempre.
O jornal O Polifônico já mostrou várias fotos das ruas Cambuci, Aristóteles da Cunha, Acerbal Pinto Malheiros completamente alagadas, mas isso foi no verão de 2011. Sem nada feito na local, um ano depois o quadro piorou e na Cambuci, rua da ETE e por onde passam as kombis que fazem o transporte coletivo dos moradores do bairro, o caos é total.
Um morador do bairro, indignado com a situação calamitosa no local, publicou esse vídeo na internet para chamar atenção dos gestores para a precariedade enfrentada por quem reside em Chácara Mariléa. Ele pede atenção do prefeito, manda chamar a moradora antiga do bairro, Sônia Tojal, que quer ser vereadora no município, para que ela veja a cena, mas obviamente, até agora…  será que foi ouvido?
Veja o vídeo postado pelo morador:

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Abaixo a ditadura!!!!!! O Polifônico repudia a ação da Prefeitura de Rio das Ostras no episódio provocado por ela durante a pintura do muro do PURO durante a Semana de Cultura Afro-Brasileira

Abaixo a ditadura!!!!!! O Polifônico repudia ação da Prefeitura de Rio das Ostras no episódio provocado por ela durante a pintura do muro do PURO, na Semana de Cultura Afro-Brasileira do Polo.

Rio das Ostras – Lamentavelmente uma intervenção artística que consistia na pintura de um muro da cidade acabou em desgaste para professores e alunos do PURO e para os artistas convidados pelos organizadores do projeto ‘1a Semana de Cultura Afro-Brasileira de Rio das Ostras’, promovido interdisciplinarmente por docentes e discentes do Polo.

A Semana contou com diversas atividades, dentre as quais, destacamos a presença do grupo de jongueiros ‘Tambores da Machadinha’, de Quissamã, que coroou a todos os presentes na noite de 17 último com uma apresentação visceral, ensinando a professores, alunos e comunidade o valor que precisamos dar à cultura popular brasileira, afro-brasileira. Referências tão próximas e tão distanciadas de nosso cotidiano vieram à tona ali no ‘terreirão do PURO’… Lindo! O jongo deixou a todos inebriados, energizados, enigmatizados, revigorados e prontos para enfrentar qualquer coisa que viesse à frente. Os tambores da machadinha são muito fortes!

Sexta-feira, de manhã, depois de toda a energia compartilhada na noite anterior, levantei cedo como de praxe para honrar os compromissos da extensa agenda da jornalista encarnada em mim… e segui para mais um dia cheio, daqueles, em Macaé. A pauta era um seminário (falcatrua!!!!) de cultura promovido pela Fundação Macaé de Cultura, que reuniu meia dúzia de gatos pingados em torno de um projeto já pronto pela prefeitura e pela Fundação. Gastei meu tempo… mas aprendi alguma coisa… sobre as quais não vem ao caso agora…

Não poderia cobrir o último dia da Semana de Cultura Afro-Brasileira, mas fui ao PURO entregar dois filmes – O vento forte do levante e Clementina de Jesus, a Rainha Quelé – para serem apresentados na sessão de cinema, durante à tarde, na agenda da Semana.

Jornalista de plantão, obviamente aproveitei o ensejo e papeei um tantinho com os dois desenhistas que estavam esboçando uma ilustração no muro de fora do PURO, para pintarem em cima, depois. O muro fica em frente ao cruzamento da avenida dos Bandeirantes com a rua Recife, no Jardim Bela Vista. Quem não conhece? Em frente rola há anos um ponto de prostituição que a fiscalização também, há anos, finge não ver…

Descobri ali dois rapazes, dois brasileiros famintos por conhecimento, por educação, por arte, por liberdade, por cultura, por um espaço para expressarem sua maneira de perceber o contexto no qual estão inseridos…

Sempre correndo, abracei esses brasileiros, agradeci o depoimento que me deram em vídeo e embarquei rumo a Macaé para o seminário falcatrua.

Surpreendentemente, abrindo o facebook horas mais tarde, li um post chocante, o qual me faz estar aqui, agora.

Não sei se posso replicá-lo, mas basicamente ele comenta o final trágico e triste que teve a atividade da pintura no muro do PURO.

Os artistas que estavam ali convidados, trabalhando, os alunos e organizadores da Semana de Cultura Afro-Brasileira, a comunidade, eu, todos foram afrontados e constrangidos diante de tamanha falta de educação, bom senso e, sobretudo, de cultura dos gestores públicos de Rio das Ostras.

Agressivamente, segundo fontes, uma junta de fiscais, guardas municipais e até policiais militares abordaram os jovens artistas enquanto pintavam o muro – a ilustração remetia à diversidade étnica e à valorização da cultura afro-brasileira –

As cores usadas na pintura eram o vermelho, amarelo, verde e preto… cores da bandeira da áfrica… só que para os aculturados que os abordaram, provavelmente o tema envolvido era maconha e Bob Marley. Antas!

Criaram uma cena horrível no local, um local onde brotava a liberdade de expressão, a arte, a inocência… agrediram pessoas que trabalhavam e ameaçaram processar a universidade por danos ao patrimônio. De arrepiar!

O Polifônico repudia a atitude dos responsáveis por esta ação vergonhosa. Vemos uma cidade que deseja tanto prestar-se ao arranjo produtivo do turismo, mas permanece cega as suas próprias linhas conceituais, metodológicas, enfim… O que acontece na cidade não fica só aqui e as belas propagandas que só aqui são veiculadas, ao contrário das páginas online d’O Polifônico, não são exibidas em nível nacional… tampouco fora do Brasil… sendo assim, esta mesma prefeitura, que tenta vender ao máximo a imagem de cidade do progresso, despreza incoerentemente a imagem negativa que passa Brasil à dentro e mundo à fora sobre o que de fato acontece nesta ilha imperial.

Hoje cedo recebi um email de um dos rapazes que conheci naquela manhã, pronto para mostrar ao mundo sua arte. Este e-mail também me traz aqui, agora.

“Venho aqui para falar que fui totalmente repudiado pela guarda municipal, em relação aquela linda homenagem que estávamos fazendo no muro do PURO. Foram feitas duas abordagens: primeiro vieram dois guardas na viatura, mas só fizeram algumas  perguntas e foram embora. Depois vieram nos dois cidadãos à paisana (que trabalham na guarda) chegaram de forma totalmente grosseira, sem manter o mínimo de respeito na comunicação já chegaram  me oprimindo nem me deram bom dia !!! Não sei o que eles viram em meus olhos mas seja lá o que foi pelo visto não gostaram muito pois não pararam de olhar-me dos pés a cabeça. Por eu e meu amigo pedir para eles se identificarem eles chegaram em certo ponto a dizer que poderia nos levar presos, pois alegavam que o trabalho artístico que ali estava sendo feito era crime(Homenagem ao dia 20 de novembro )  não sei a que se aplicaria o poder ali mas estava ali dando minha contribuição livre, e voluntaria, Junto aos organizadores do evento, e minha arte foi totalmente repudiada pelo poder publico, olha tem uma aluna que tem um vídeo que mostra a hora em que finalizamos a arte, e que pode ajudar depois vejo e arrumo….  “Não aguento mais essa ausência de respeito e incentivo à  cultura por parte das autoridades.”

Prefiro não dizer qual deles assina o e-mail para não expô-lo. Publico os depoimentos de ambos os artistas com quem conversei naquela manhã (antes do ocorrido – em vídeo) e a fala de indignação de um deles (enviada à redação do jornal O Polifônico via e-mail). Tirem suas impressões.

Diante deste cenário imoral de atuação dos gestores públicos, estimulo os envolvidos no episódio (refiro-me aos artistas e comunidade acadêmica, sociedade sempre!!!) a redigirem com seus termos (eu não presenciei o fato) uma nota de repúdio à ação da Prefeitura de Rio das Ostras no caso, para publicizarmos através deste jornal e em todas as redes possíveis!!!!!

Precisamos gerar o desconforto necessário demandado por essa gangue e passar a mostrar para o mundo como agem esses ratos. Creio que seja mais uma forma de nos articularmos contra posturas oriundas de ações repressivas e cerceadoras, além, é claro, de podermos causar grande incômodo aos que armaram essa armadilha sinistra, divulgando ao mundo como preferem ‘trabalhar’.

Não imagino, de fato, qual seja o sentido, o entendimento, que esta prefeitura tem por ‘cultura’, mas posso afirmar uma coisa: a única cultura que ela conhece é a do temor, do medo, do assédio.

Lamento, minha amada Riodas… o que estão fazendo com você. Lamento, pessoal da Semana de Cultura Afro-Brasileira. Vivi com vocês momentos mágicos e inesquecíveis durante a semana toda e é muito triste acompanhar o que estão fazendo com vocês, com o Polo, com o ganha pão de todos vocês, de todos nós. Lamento, estudantes, por vocês estudarem numa cidade que tem gestores públicos tão irresponsáveis como Rio das Ostras têm, sempre teve… lamento, mas não fico só me lamentando… estamos todos em ação e por isso mesmo incomodamos.

Engulam-nos vivos e absorvam ao menos nossos pensamentos e nossas maneiras de raciocinar. Isso já seria uma prerrogativa menos escrota.

Contem comigo e com o jornal O Polifônico para mais esta batalha!

Preciso de vocês fortes e com vigor!!! Todos vocês! Rumo à 2ª Semana de Cultura Afro-Brasileira de Rio das Ostras!!!

Salve o cinema brasileiro!

Leonor Bianchi

Os entrevistados cederam uso de áudio e vídeo ao jornal.

 

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Para que serve uma praça?

Para exibir ricas lajotas e deixar o vento correr entre escassas moitas ou para as pessoas se encontrarem, para compartilhar momentos de lazer, para levar às ruas nossas idéias? 

Somos da parte das gentes que acreditam que as praças devem ser ocupadas, que as idéias devem ali ser divididas e construídas, que as brincadeiras tenham nela espaço, que nela esteja refletido a identidade da comunidade que habita seu entorno. A praça é espaço lúdico, é político, cultural, espaço de produção de subjetividades e de contrução coletiva de sentidos.

Em Rio das Ostras temos uma praça bem no centro da cidade chamada José Pereira Câmara, que não conta com uma árvore para fazer sombra (tem palmeiras de R$5 mil, moitinhas, mas sombra de árvore num tem não) mas tem de chão lisinho, tem monumento turístico, tem transporte facilitado nos arredores, vista para o mar e uma satisfatória iluminação pública. O espaço foi por muito tempo apenas um cartão postal, uma praça de passagem, que nem banco tinha… Vieram os bancos, veio o tempo também, mais um monte de gente pra cidade e um tanto de gente, dessas que vieram e das que aqui já estavam, começou a dar um sentido maior que foto pra catálogo e ponto de ônibus. Um pessoal passou a se reunir ali para dançar: cultura hip hop presente, lindo. Religiosos passam por ali, se reúnem, fazem atividades litúrgicas. Lindo. Um outro pessoal também chegou, galera do skate, esporte radical no qual Rio das Ostras tem significante representação. Os adolescentes, as famílias, os grupos políticos com assembléias e manifestações. Lindo: apesar de ainda não ter sombra a praça ganhou vida, ganhou sentido.

Nessa última sexta feira, dia 14 de outubro, estávamos exercendo nossa vida “pracenta”: dança, skate, famílias, pipoqueiros, um grupo preparando cartazes para um ato político marcado para o dia seguinte naquele local, estudantes de teatro no intervalo de seu ensaio, namorados, pequenas crianças olhando a água que cai do balde do monumento. Não havia nenhuma confusão, nenhum ato agressivo, os diferentes grupos interagiam tranquilamente… Até que a Guarda Municipal do nosso município decidiu nos dar uma dose de controle e moralismo.
Um GM abordou inicialmente um dos rapazes skatistas mais velho, lhe dando a ordem de suspender as atividades do grupo e cada um recolher seus skates. O rapaz, muito consciente de não estar infringindo nenhuma lei, não respondeu com obediência e tão pouco passou aos colegas o ordenado inconsistente. O GM se afastou um pouco da praça até onde seu companheiro de trabalho o esperava em uma viatura – com ele falava que já tinha mandado, que já tinha falado e combinava um resposta à provável resistência. Minutos depois ele volta, aborda dessa vez uma criança de 12 anos, lhe segura agressivamente pelo braço e toma o skate de seus pés. A cena fez com que os amigos skatistas, o grupo político, os transeuntes se aglomerassem em torno do opressor para questionar a ação. A alegação: não pode andar de skate, eu já falei! Mas não pode por quê?
O primeiro argumento foi: tem a praça de skate, skatista tem que ficar lá. Lemos: lugar de skatista é no escuro, depredado, longe e associado à criminalidade. O outro argumento é: está machucando as pessoas. Sinceramente, nunca vimos um relato acerca disso e é um argumento aparentemente vazio para justificar a marginalização da prática e do grupo.

Rio das Ostras tem outras praças, tem inclusive uma Praça de Skate, mas nenhuma onde a mobilidade urbana permita o acesso como essa, nenhuma tão iluminada e visível ao ponto de os pais deixarem seus filhos se divertirem enquanto fazem suas atividades nas redondezas, nenhuma em condições de uso para o esporte. A Praça do Skate? Sem atenções e reparos do poder público está depredada (skate é um veículo de pequenas rodas que não funcionam muito bem numa superfície acidentada, consideremos), não tem iluminação que permita segurança e os freqüentadores narram que há grupos agressivos que dominam o espaço, que utilizam como querem a custas de ameaças, que há tráfico de drogas no local. E é afastado, claro. Agora reflita conosco: seu filho de 12 anos quer se divertir na praça, em qual dessas você permitiria que realizasse esse desejo?

Um guarda pode abordar uma criança dessa forma sem a presença do conselho tutelar? A guarda municipal tem poder de apreensão de objetos pessoais sem a evidência de um crime e sem a posse de um mandato? As regras municipais são definidas por leis ou pelo “bom senso” do primeiro que se sentir nesse direito? Cabe à Guarda Municipal a repressão de uma manifestação esportiva e cultural legal e pacífica? Despessoalizando (pois temos a compreensão que o GM repressor é mais um oprimido exercendo sobre nós uma das propriedades do capitalismo), que espécie de ordem é essa que a Secretaria de Ordem Pública dá aos servidores que trabalham para o seu funcionamento? Rio das Ostras tem ocorrências freqüentes de assaltos, estupros, atropelamentos, invasões de domicílio e a preocupação é com os adolescentes exercendo pacificamente o direito de ir e vir?

Não admitimos esse tratamento. Não legitimamos a perseguição preconceituosa a determinada cultura, não legitimamos uma praça destinada a turistas e proibida à comunidade local.

Queremos que o direito a cidade seja de todos. E os skatistas querem ter suas necessidades de cidade atendidas também, querem a Praça do Skate revitalizada e segura, querem um espaço no centro da cidade com rampas e uma superfície satisfatória para a prática do esporte (que tal transformar aquela área do medidos de marés da praça São Pedro em um espaço útil?), querem espaços de expressão e transmissão de conhecimento, querem ser tratados com respeito pelo poder público, querem reconhecimento.

O GM pediu desculpas ao pai do garoto, hoje alguns jovens andavam com seus skates pela praça sem abordagem alguma de corporações de controle… Mas isso não resolve a questão.

Texto: Coletivo Tecendo o Amanhã.

Fotos: Pomy Yara

Devemos fazer uma parte acerca da Guarda Municipal. Não estamos aqui apontando como problema a ação de um guarda específico. O problema é de como se dá a gestão pública em Rio das Ostras. Somos governados por coronéis que escolhem capatazes para cada secretaria e que por sua vez tira novos capatazes para lidar diretamente com os servidores. É uma gestão em que impera o medo, o assédio moral, o controle político por rédeas que se desenham na ameaça de perder benefícios, na progressão salarial que depende da boa avaliação do seu chefe imediato (os referidos capatazes). A Guarda Municipal é diariamente assediada, os guardas recebem um volume imenso de inquéritos administrativos absurdos (desde necessidade fisiológicas inevitáveis a bater palma para o colega que discursa sobre a morte de um companheiro em serviço). Os GMs fazem parte de nós, somos eles também e por eles também gritamos: basta de opressão.  

Ver a respeito: http://sindservro.files.wordpress.com/2011/05/campanha_gm_maio_21011_site.pdf

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Chamada Pública: Atenção alunos e professores da rede federal de ensino (Institutos e Universidades)

Posted in Brasil, Cidadania, Educação, Notas, Política, Trabalho e Renda by ImprensaBR on 21/10/2011
Chamada pública
Está aberto o edital de apoio a ações de extensão universitária destinadas à educação do campo realizado pela Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações (SID/ MC) e pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), da Secretaria-Geral da Presidência da República. A ideia é selecionar projetos de inclusão digital que ocorra preferencialmente em assentamentos da reforma agrária e em comunidades tradicionais, tais como as remanescentes de quilombos e ribeirinhas. Todas as Universidades Federais e todos  os Institutos Federais de Ensino Superior (IFES) podem participar da chamada pública, enviando no máximo três projetos, sendo um para cada linha temática (“Educação do campo”, “Gestão e Comercialização da Produção na Agricultura Familiar” e “Comunicação Digital nas áreas rurais”).
Ao todo, serão investidos R$ 10 milhões. Cada projeto pode solicitar no mínimo R$ 100 mil e no máximo R$ 200 mil. As inscrições podem ser feitas até dia 8 de novembro pelo site doMinistério das Comunicações ou da SNJ.
Confira o edital e o plano de trabalho
Mais informações pelo telefone (61) 3311-6011 ou
pelo e-mail id.juventuderural@mc.gov.br

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Macaé pode ter supersalários na folha da prefeitura

Posted in Brasil, Coluna do Servidor, Denúncia, Economia, Estado, Política, Região, Trabalho e Renda by ImprensaBR on 21/10/2011
Duas propostas que estão em tramitação na Câmara Municipal de Macaé prometem gerar polêmica nos próximos dias. Trata-se do Projeto de Lei Complementar PLC – E013/2011, de autoria do Poder Executivo e a proposta de Emenda Modificativa à Lei Orgânica Municipal, de autoria da mesa diretora da Câmara, que permite 100% de incorporação de salários de Secretários Municipais e detentores de cargo eletivo que sejam servidores públicos municipais.
A polêmica gira em torno do benefício para um grupo restrito de servidores, que passariam a receber, para o resto da vida, o valor da gratificação do cargo que ocupa. Os supersalários variam e podem atingir mais de R$ 20 mil. Dentre os beneficiados estão o próprio prefeito, componentes de seu grupo político e alguns vereadores da base do Governo Municipal.
Para ter direito a incorporações em seu salário, o servidor público municipal precisa permanecer no cargo que lhe dá direito à gratificação, além do salário base, no mínimo cinco anos, para que no valor base da remuneração seja adicionado 50%. A alteração proposta pela lei permitirá que somente os que ocupam cargos da alta administração incorporem o valor total. Atualmente, a gratificação para o servidor que ocupa o cargo de secretário é cerca de R$ 10 mil, além do salário base.
Estão na lista do supersalário, caso a lei seja aprovada, os servidores que ocupam cargos representados pelo símbolo CCS-E (secretário, presidente de autarquia e fundação e equivalentes), vereadores e o próprio prefeito.
Esses projetos serão votados nas próximas sessões legislativas e não devem encontrar dificuldades para aprovação definitiva. Em primeira votação, o projeto dos supersalários foi aprovado por ampla maioria. Somente um voto contrário e uma abstenção do conjunto dos vereadores. Por se tratar de alteração da Lei Orgânica Municipal, é necessário um período de 10 dias entre uma votação e outra, prazo que se esgotou essa semana.
Servidores públicos estão se organizando para uma panfletagem nos próximos dias no centro da cidade.
Marcel Silvano
Jornalista – Macaé

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Sindserv-RO inaugura a Tribuna Livre da Câmara de Rio das Ostras: Plano de Cargos e Assédio Moral nortearam a fala do coordenador da entidade, Renê Dutra

Posted in Cidadania, Cidade, Coluna do Servidor, Educação, Política by ImprensaBR on 20/10/2011
Assista a fala do Coordenador Geral do Sindserv-RO, Renê Dutra, na Tribuna Livre da Câmara Municipal de Rio das Ostras. Foi a primeira vez que um cidadão pediu uso da Tribuna na cidade.

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O Sindserv-RO reclamou a não participação na elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos profissionais da Educação e pediu que o Legislativo, agora em posse da lei do PCCV de todos os servidores da PMRO, que chegou à Câmara na semana passada, crie um espaço para discussão do projeto com os maiores interessados na matéria, os servidores.
O presidente da Câmara, Carlos Afonso, consolidou publicamente, após a fala do Coordenador do Sindserv-RO, o espaço. Na próxima segunda-feira, comprometeu-se a receber na Câmara, representantes do sindicato com a finalidade de estudarem juntos o documento.
Texto, Fotos e vídeos: Leonor Bianchi

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Jornalista piauiense, morto em Rio das Ostras, é sepultado com profunda comoção popular

Posted in Cidadania, Cidade, Política, Segurança Pública by ImprensaBR on 29/09/2011
Polícia investiga possível assassinato
Por Leonor Bianchi
Rio das Ostras – Foi sepultado, na tarde desta quarta-feira, 27, no cemitério do Palmital, o jornalista piauiense, radicado no Rio de Janeiro, (Niterói e Rio das Ostras), Benoni Alencar. Familiares, amigos, vizinhos, comerciantes e companheiros de militância política, prestaram a última homenagem ao grande homem.
Encontrado morto em sua casa, no Palmital, no dia 27, o corpo do jornalista foi levado para a perícia médica em Macaé com suspeitas de estrangulamento, indício que foi comprovado segundo o Laudo.
A possibilidade de um assassinato chocou a comunidade e amigos, clamam por justiça
O sepultamento não contou com a presença de nenhum político da cidade, que mesmo sabendo que sua morte se deu sob condições suspeitas, sequer foi se solidarizar com os familiares. Ah, sim, o enterro de um homem como o grande Benoni não seria espaço para barganhas políticas como fora o de outro cidadão riostrense, dois dias antes. O sepultamento do cristão Itamar, morador antigo, porém sem a expressão política de Benoni, fez lotar o salão do Iate Clube da cidade e foi palco de cenas inacreditáveis promovidas por personagens da cena política local. Terrível! Talvez por isso, não tenham esses ratos, comparecido ao velório do jornalista Benoni. Sinceramente, achei até melhor assim. Em vida nunca o apoiaram, para que aparecer por ali. Ao menos houve bom senso, o que é inédito vindo da parte desses projetos de gestores públicos (projetos muito mal elaborados, diga-se em negrito e itálico!!!).

Parentes e amigos velaram o corpo do jornalista na biblioteca pública feita por ele, no Palmital.

Quem deu as caras no sepultamento de Benoni Alencar foi outro morador de Rio das Ostras, mais antigo na cidade do que o próprio Benoni, e tão ou mais do que o Itamar cujo velório fora um palanque; o advogado Cláudio Amanado. Por que seria? ‘Eles’ sempre veem os momentos de comoção como uma excelente oportunidade para se aproximar dos populares, da família… A mais nova função dos políticos é esta também, você não sabia? São os chamados ‘políticos consoladores’.
O fato é que, independentemente dessa falta de respeito das autoridades públicas de Rio das Ostras (legislativo e executivo), que preferiram fingir desconhecer sua morte, lotaram o local do velório dezenas de amigos, parentes, pessoas simples, que visitavam sua casa, crianças que gostavam de ler na biblioteca que Benoni fez em seu bairro, no ‘quintal’ de sua casa, no Palmital. Vale o friso: Funcionários do poder judiciário, que trabalhavam com Benoni, no Fórum da cidade, prestaram a última homenagem ao amigo servidor, e servidores e sindicalistas do judiciário do Rio e Niterói também estiveram presentes.

A filha Clarissa Thomé, jornalista do Estado de São Paulo, pediu que o crime não fique impune e clamou por justiça. Emocionada, ela leu um poema feito pelo pai.

Os amigos dos tempos de militância em Niterói também vieram dar um abraço consternado nos familiares do jornalista e levar consigo a última lembrança do velho amigo. Relembrando alguns momentos de sua amizade com Benoni, Celso Sá, companheiro de lutas ao lado de Benoni nos tempos em que o jornalista morou um amigo de Niterói se emocionado. Sua irmã mais nova contou rapidamente, também bastante emocionada, como viveram crianças na antiga cidade onde nasceram – Inhuma, no Piauí – o início da militância na ainda pré-adolescência, quando com a prima Maria da Paz distribuíam folhetos falando sobre justiça social, igualdade dos direitos dos homens… há mais de 50 anos…
Enganam-se os que pensam que os caminhos se tornaram escuros e que daqui pra frente será mais difícil. Benoni nos faz agir, nos faz gritar! E esta voz nunca se emudecerá.

Cantando versos da Internacional Socialista, amigos prestaram a última homenagem ao jornalista, que durante toda a vida lutou por um mundo mais justo.

Pois bem… o homem que fez sua História, uma História de bem e para o bem, não será lembrado em notas de rodapé, simplesmente. Seu símbolo, sua bandeira, sua obra, sua vida… seu exemplo são motivos de orgulho para mim. Creio que pelo amor que vi e senti vindo dos corações de todos os que estiveram ontem no sepultamento deste irmão, este sentimento, eu o compartilho com muitas, mas muitas outras pessoas que têm e sempre terão orgulho de terem podido conviver com uma pessoa tão especial como Benoni.
Benoni, amigo, em teu nome faremos justiça! Jornalismo, sempre!

O amigo Paulo Eduardo Gomes (PSOL/RJ), bastante emocionado, dividiu com outro amigo de Benoni, Celso Sá, a responsabilidade de escrever sob a lápide a identificação de que ali jazia um homem exemplar para o Brasil.

Celso Sá...

Jornalistas, peço a gentileza de citar os créditos do site ao usar nosso conteúdo. (Texto e Fotos: Leonor Bianchi, jornalista, Editora d’O Polifônico). Obrigada. 

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Luto na redação d’O Polifônico: Morre o jornalista Benoni Alencar

Posted in Brasil, Cidade, Política, Polifonia em Poesia, TV O Polifônico by ImprensaBR on 27/09/2011
Por Leonor Bianchi

Rio das Ostras – O Polifônico está de luto. Morreu subitamente nesta terça-feira, 27, aos 66 anos o jornalista Benoni Alencar. Natural do Piauí foi um homem lutador, que deixa um enorme legado para todos, sobretudo para a juventude de Rio das Ostras, com quem sempre gostou de dialogar em seus últimos anos de vida.

Ícone das lutas dos trabalhadores, atuou em partidos de esquerda durante toda a vida chegando a ser perseguido e preso durante a ditadura militar.

Nos últimos anos vinha defendendo a linha de pensamento apresentada por militantes do PSOL e tornou-se fundador do Núcleo do PSOL Rio das Ostras ao lado de outros jovens militantes.

Em sua casa, no Palmital, promovia verdadeiros seminários sobre política, filosofia, sociologia… foram muitos os amigos que ali compartilharam momentos inesquecíveis de grande troca e aprendizagem.

No dia 12 deste mês estive com Benoni pela última vez. Em uma visita de rotina jornalística para ‘cobrir’ o nosso poder judiciário, nos encontramos no corredor do Fórum e cheguei a indagar: Mas ainda por aqui, camarada? E ele, sorrindo, disse: “Ainda… faltam seis meses, Leonor, para eu conseguir descansar…”

Ele recebia naquele dia o companheiro do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, Vilson Siqueira, que estava em campanha para o pleito da nova direção do sindicato, pela chapa 2, Renovação Já!. Benoni concorria pela chapa na Coordenação de Aposentados, Pensionistas e Segmentos, da Regional Lagos. As eleições acontecerão nos dias 4, 5 e 6 de outubro.

Este ano, em junho tive a oportunidade de registrar um dos últimos momentos públicos de Benoni em plena militância. O contexto era a Marcha da Liberdade e dezenas de jovens e moradores de Rio das Ostras tomaram a Praça José Pereira Câmara.

O jornal Piauí Hoje, deu uma nota sobre o falecimento do jornalista em sua edição online, na qual diz: “Ele foi um grande líder estudantil na época da ditadura militar ao lado de ex-deputado federal Antônio José Medeiros. Na época, por sua forte atuação no movimento estudantil foi preso em Teresina. Após perseguições políticas, fugiu para o Rio de Janeiro, onde morou até hoje. Era conhecido com o codinome “Geovane de Valença”. 

Atualmente, Alencar trabalhava no Tribunal Estadual de Justiça em Rio das Ostras-RJ. Ele também conseguiu ser anistiado pelo Governo Federal como uma das vítimas da ditadura.”

Em 2010 fiz uma sequencia de fotos quando nos encontramos em frente ao Boi na Brasa… o engraçado foi que ele não percebeu que eu estava ali fazendo as fotos e quando finalmente olhou em minha direção, espantou-se! Chegou a dizer depois: “Pensei que era alguém daqueles tempos…” Nos abraçamos e rimos bastante…

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Em 2008, em visita a uns amigos no Maranhão, passeando pela praia de Aracagy, ele escreveu o poema:

Os ventos de aracagy são vários
Tão vários quanto
Cabritos do mar
Os ventos do aracagy
Se aquecem de sol,
Por isso são tépidos
E cabrioleiam por
Entre as pernas das mulheres
Levantando as saias
Aquecendo coxas
Como tépidos cabritos do mar
São moleques
Que arracam das mãos
Um poema
E o levam pra longe
Por pura molecagem
Para se divertir
com a aflição oceânica
São Luís 19/06/08.

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Verde e laranja, cores de um mesmo borrão

Posted in Cidade, Política by ImprensaBR on 24/09/2011
Por Benoni Alencar publicado originalmente no site do PSOLserramar
Um grupo de participantes do “Encontro Fé e Política”, realizado em Riodas Ostras, em 20 de agosto, no salão pasroquial, acompanhou o palestrante Chico Alencar, deputado federal pelo PSOL-RJ, para uma conversa sobre o partido,  que se realizaria no polo riostrense da UFF (Puro), numa iniciativa do Núcleo Serramar, que organiza o próprio PSOL no município. Ali, nos comentários sobre a situação política em Rio das Ostras, ouvi pela primeira vez a expressão “verdes e laranjas”, para designar a dicotomia  eleitoral existente na cidade. Os verdes, personificados pelo ex-prefeito e, hoje, deputado Alcebíades Sabino; os laranjas, pelo atual prefeito Carlos Augusto Balthazar. Um participante resumiu o sentimento  geral com esta frase: “As duas cores, só na aparência, representam políticas distintas. Ambas são faces de uma mesma moeda – a moeda dos grupos econômicos que estão por trás deles e que financiam suas campanhas eleitorais”.
Calado encontrava-me,  calado fiquei – queria mais ouvir do que falar. Mas, em casa, arrependi-me dessa posição, e resolvi escrever sobre o que sei dessa curiosa situação de Rio das Ostras. E, de cara, dou razão aos participantes do encontro com Chico Alencar – Sabino e Carlos Augusto são farinha do mesmo saco. Pois se apoiam nos mesmos grupos econômicos, e governam com os mesmos métodos e o mesmo modelo. Mas vamos aos fatos. Carlos Augusto só pôde ser alçado à categoria de grande cacique municipal  porque teve o apoio de Sabino para ser  seu  sucessor, em 2004. O chefe do PMDB, na eleição anterior, em que Sabino obteve o segundo mandato, pretendeu, sim, disputar a Prefeitura. Mas, como me disse numa conversa em que eu me achava no papel de repórter da “Folha dos Municípios”, não iria se aventurar por causa do “custo muito alto da campanha”.  Assim,só viria a se candidatar quatro anos depois, quando selou a paz com Sabino, unificando as fontes financiadoras da política de Rio das
Ostras.  Nas eleição seguinte, dividiram-se – dividindo também as fontes financiadoras. Carlos Augusto levou a melhor.
O próprio Sabino – e é isso que quero contar – só chegaria à coindição de chefão da política riostrense por causa de uma briga entre o primeiro prefeiro municipal, Cláudio Ribeiro, e os financiadores da política local.  O hoje deputado  contou-me a longa história, na presença de um amigo dele de infância, o médico Cláudio Alencar do Rego Barros.  Vou procurar resumi-la. Cláudio Ribeiro, comerciante do ramo de marmoraria e vereador à Câmara de Casimiro de Abreu, disputou a eleição do município recém-emancipado — tendo como adversários o também vereador Gélson Apicelo, segundo mais votado, e o então bancário magricela Alcebíades Sabino, terceiro.
Na metade do mandato, quando se achava com a popularidade mais baixa que rabo de cobra, Cláudio Ribeiro chamou Sabino ao seu gabinete de prefeito, e lhe disse que iria iniciar uma nova etapa do mandado, necessitando do seu apoio. Revela, então, que rompera com os que haviam financiado sua eleição, dirigindo-lhes estas palavras: “Vocês já roubaram o suficiente; agora é minha hora de  atender meus compromissos com os eleitores, governando para a cidade”. Ou seja, Cláudio  colocava  ponto final na roubalheira que permitira até ali, e agora queria recuperar o respeito do povo — que o tratava carinhosamente de “Coronel”, retribuição a um tratamento que Cláudio, homem comunicativo e cheio de energia, contanto pouco mais de 40 anos, dispensava a todos que se acercavam dele. Olhou duramente os  olhos de Sabino, e segredou-lhe, em voz  reveladora de medo. “Esses homens são capazes de tudo, até de me matar. Por isso escolhi você para me apoiar, com seu grupo”.
Assassinado menos de dois meses depois, Cláiúdio Ribeiro expôs o seguinte plano. Desembaraçado dos sugadores do magro Orçamento municipal (não havia ainda o pote de ouro dos royalties do petróleo), recuperaria a popularidade, e apoiaria Sabino na sucessão (também não havia ainda a reeleição). Sabino, em contrapartida, deveria dar-lhe suporte na guerra “política” que eclodiria na cidade a partir daquele rompimento . Cético quando à possibilidade de Cláudio dar a volta por cima na sua impopularidade, Sabino prometeu  dar resposta depois e pôs uma pedra sobre o assunto.  Agoniado com a enrascada em que estava metido, Cláudio Ribeiro decidiu pôr o carro adiante dos bois, fazendo publicar nos jornais municipais, que controlova por meio das subvenções que dispensava à imprensa, a seguinte manchete: “Sabino é o candidato de Cláudio à sua sucessão”.
Sabino tremeu quando viu impressa aquela ameaça, no alto da  página. Lastimou com seus botões a leviandade de Cláúdio, que não esperara sua resposta – que seria negativa. Coronel, àquela altura da sua infeliz administração,  não tinha prestígio para eleger sequer um vereadorzinho pescado em sobra de legenda. Imagine-se fazer o sucessor.  Enquanto o magricela bancário digeria fel com que Cláudio o “mimava”, remoendo formas de minimizar os estragos que aquilo causava aos seus planos eleitorais, explode a bomba. Dois pistoleiros de aluguel, vindos do Rio, contratados pelos que Cláudio frustrara com sua decisão de acabar com a roubalheira,  mataram-no com vários tiros nas costas, no seu sítio em Vila Verde, em pleno meio dia .
Eu ainda morava em Niterói, e havia passado em Rio das Ostras um dos adoráveis fins-de semana que costumava desfrutar aqui, no verão, quando me deparei com a nota do assassinato de Cláudio Ribeiro na minha mesa de redator do “Jornal do Commercio”, do Rio, cabendo-me editar a notícia. Fi-lo com angústia.  Em aqui voltando, semanas depois, soube do resto da história. O povo compreendeu a tragédia de seu querido Coronel, perdoou-o pelos anos de mau governo , e fez do enterro dele a maior manifestação popular da história de Rio das Ostras — até não superada. A bem dizer ninguém fiicou em casa – todos foram para a rua em lágrimas, levar o esquife do prefeito ao cemitério. Sabino seria confirmado, pela viúva de Cláudio,  como o escolhido dele para a sucessão, e logrou eleger-se, derrotando o então favorito Gelson Apicelo, do PDT. Detalhe: a vice de Coronel, que completaria seu mandato, era também do PDT.

Parceria Antiga

A história dessa tragédia, que relembro  ainda com emoção, mostra como a política de Rio das Ostras é governada pelos financiadores de campanha, que recuperam o capital investido, multiplicado várias vezes,  com os contratos que celebram com a Prefeitura durante o mandato do pupilo eleito. Contratos  — ou votos para deputado na eleição seguinte, como é o caso do deputado federal Alexandre Santos, do PMDB,  apoiado por Sabino desde o primeiro mandato; apoio mantido com Carlos Augusto.
E este é o motivo, a meu ver, pelo qual nunca  a política em Rio das Ostras se renova. Numa eleição sobem os verdes; na outra, os laranjas.  Por detrás, sem visibilidade clara para os eleitores, os que nunca perdem eleição — os financiadores doublés de contratantes da Prefeitura, ou de deputados  “benfeitores do município”, na expressão com que os prefeitos (laranja ou verdes) os apresentam à população. O campeão, até agora, é Alexandre Santos.
Benoni Alencar é integrante do Núcleo Serramar do PSOL, é jornalista e técnico judiciário. (in memoriam)

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Chega ao Congresso Nacional nova regulamentação da internet

Posted in Brasil, Cidadania, Política by ImprensaBR on 13/09/2011
A internet é considerada uma das experiências democráticas mais bem-sucedidas do mundo. Mesmo assim, não faltam governos e instituições que tentam restringir as atividades dos internautas. No Brasil, felizmente, esse tipo de censura não acontece. Existe, porém, uma série de outras ameaças à privacidade e à liberdade dos usuários da rede de computadores. Na tentativa de evitar esses abusos, o Executivo enviou ao Congresso, no fim do mês passado, um anteprojeto de lei que garante direitos básicos dos cidadãos na web (veja infografia). O chamado Marco Civil da Internet ainda deve passar por uma longa discussão no Legislativo, mas, segundo especialistas, há aspectos do texto que deveriam valer o quanto antes.
Um desses pontos críticos diz respeito à neutralidade na rede. Isso significa que a empresa operadora do serviço de internet não poderá mais interferir na conexão, ou seja, estará proibida de filtrar os conteúdos que chegam aos usuários. Parece óbvio — e as prestadoras de serviço não reconhecem a prática —, mas há muitas reclamações de internautas e de pessoas que acompanham o setor. “O princípio da neutralidade na rede é algo bastante positivo no Marco Civil, porque ele não é respeitado atualmente”, afirma Magdiel Santos, presidente da Rede Glogal Info, a maior associação de provedores do Brasil.
Para fazer com que a web funcione, o usuário precisa contratar dois tipos de serviço: o da operadora, que fornece a conexão entre o computador e os servidores da internet (via cabo, rádio, satélite, wireless ou celular) e o do provedor, que disponibiliza coisas como o acesso a e-mails e a hospedagem de páginas. O problema é que, muitas vezes, a operadora limita a conexão contratada para atender a seus interesses empresariais. “Uma teleoperadora, por exemplo, pode barrar portas de acesso a serviços de VoIP (telefonia via internet), porque, afinal, é bom para si mesma que essa tecnologia não deslanche”, observa Magdiel Santos.
Em outros países, a prática é, inclusive, protegida por determinações judiciais. “Nos Estados Unidos, há uma decisão que garante à Comcast (uma operadora de internet e TV a cabo) uma espécie de filtragem por horário. Voz sobre IP, vídeos, isso só funciona como deveria em algumas horas do dia”, conta Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC e especialista em cultura digital. Muitas dessas limitações são impostas sob o argumento da proteção à pirataria na internet. Amadeu diz que as operadoras costumam proibir conexões P2P — na qual os IPs formam uma rede para a troca de arquivos, um dos formatos mais comuns para o download de músicas.
“O Marco Civil vem consolidar alguns direitos na rede de computadores e, se isso não for feito, haverá cada vez mais pressões para reduzir a liberdade dos usuários”, reforça o professor. Ele e outros profissionais concordam que o princípio da neutralidade é benéfico e necessário. Há, entretanto, uma brecha no texto que foi enviado ao Congresso — a expressão “conforme regulamentação” — e que, certamente, vai gerar muitos debates. (more…)

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Ex-assessor do PMDB é o novo chefe de comunicação do PSDB

Posted in Jornalismo de Intervenção, Política by ImprensaBR on 12/09/2011
O jornalista Douglas De Felice é, desde o início do mês, o novo chefe da comunicação nacional do PSDB, informa a edição desta semana do Jornalistas & Cia. Com mudanças feitas pelo partido, ele entrou no lugar deixado por Carlos Iberê, que comandou a área por cinco anos.
Felice, que ainda não tem definido o cargo exato de sua função no PSDB, afirmou que sua chegada ao setor de comunicação da legenda deve-se a reestruturação proposta pelo presidente nacional do partido, o deputado federal por Pernambuco Sergio Guerra. “Está sendo realizada uma pesquisa para avaliar a imagem do partido e o que esperam da comunicação. Depois, vamos definir a nomenclatura da minha função”, diz Felice.

Considerando-se especialista em estratégia política, Felice tem quase uma década de experiência no setor, com passagem pelo PMDB, no qual assessorou os senadores Eunício de Oliveira (CE) e Renan Calheiros (AL). Ele considera o convite do PSDB como prova de que seu trabalho é visto pelo profissionalismo, independentemente de sua postura partidária.

Além do trabalho na comunicação de peemedebistas e tucanos, Felice trabalhou por 20 anos em redação, tendo passagem pela TV Globo de Brasília. Antes do PMDB, o jornalista chefiou a área de comunicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diz já ter se acostumado com a ideia de ser a “vidraça” de repórteres. De Felice também afirma que tem prazer em ajudar os colegas de profissão e as empresas em que trabalha.

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Amigos prestam homenagem à estudante morta em atropelamento em frente a UFF

Uma semana depois de ter sido ligado o sinal de trânsito na altura da rodovia Amaral Peixoto, em frente a UFF e uma semana depois da morte da estudante do PURO, Maria Clenilda, fatalmente ferida em um atropelamento exatamente no local onde está o sinal (que até o dia do acidente permanecia desligado), amigos, alunos, pais de alunos e professores da universidade prestaram uma homenagem à estudante, mãe e professora de educação infantil.

Emoção e indignação!

Educadora da Educarte, Maria Clenilda deixou muitos colegas de trabalho, que participaram da homenagem de maneira especial. Cercados de crianças, que empunhavam cartazes pintados por elas mesmas com mensagens de amor e saudade à querida professora, eles pregaram cruzes no local do acidente. Foi um momento de muita emoção!
Pessoas que participaram da homenagem chegaram a explanar como veem o prefeito depois do fato: “um assassino”!

Paz, Maria Clenilda! Estamos fazendo justiça em seu nome...

 

 

Agora veja, Carlos Augusto, sua omissão assinou sua sentença e sua imagem já desgastada está embranquecendo e ficando cada vez mais opaca perante a opinião pública, perante os moradores da cidade que você ‘administra’ (sic), (grifo meu…).
A qualquer momento, mais sobre a cobertura completa da homenagem.

Luto.

Posted in Cidadania, Cidade, Infraesturutura, Política, Segurança Pública by ImprensaBR on 26/08/2011
Foi preciso que uma pessoa morresse atropelada para que o semáforo fosse ligado.
Estudantes, professores, amigos e sociedade riostrense manifestarem repúdio ao ato do prefeito de Rio das Ostras de apenas acionar o funcionamento do semáforo recém-instalado em frente ao PURO, ontem, depois da morte de uma estudante.

!?

Estudante do PURO pinta faixa em protesto à morte da amiga de curso atropelada em frente à universidade, Maria Clenilda. O descaso da prefeitura foi tanto, que a estudante morreu em consequencia da omissão. No dia seguinte de sua morte o prefeito mandou a GM ligar o semáforo em frente ao Polo.

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PSOL Rio das Ostras terá candidato próprio nas eleições para o executivo nas próximas eleições de 2012

Posted in Cidade, Política by ImprensaBR on 18/08/2011

Articulações já começaram e neste sábado o Núcleo PSOL Rio das Ostras recebe o deputado federal Chico Alencar para um debate 

Neste sábado, dia 20 de agosto, às 13h, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Rio das Ostras, através de seu núcleo de base PSOL Serramar, irá promover um debate com o Deputado Federal Chico Alencar e a coordenação local do partido. O PSOL se apresenta como uma alternativa para o município de Rio das Ostras. Um novo partido contra a velha política.

Na ocasião, serão debatidos a conjuntura nacional, face a uma nova crise do capitalismo, de sucessivos escândalos políticos e dos anúncios de cortes de direitos do Governo Dilma, mas também a conjuntura local, frente a um estado de aparente paralisia, descaso e desrespeito com os trabalhadores e toda a população por parte do governo municipal.

O PSOL se prepara para construir uma candidatura própria à prefeitura de Rio das Ostras, também apresentará candidatos à vereança. A falsa polarização que existe entre os grupos supostamente rivais na cidade, vem cansando a população que dá sinais de não querer o mais do mesmo.

A polarização da política riostrense entre os grupos de apoio e sustentação do governador Sergio Cabral. Acusam-se das piores coisas, mas são defensores do governo Cabral, que recentemente atacou os bombeiros e os professores.

O evento é aberto a toda a comunidade e os participantes poderão contribuir no debate, levar propostas para a cidade e para a intervenção do partido. O núcleo Serramar marca nesse evento o início dos debates internos para a construção de um programa e uma plataforma local e regional. “Debates esses que se pretendem coletivizar com os trabalhadores, movimentos sociais e comunidade”.  E entre os princípios fundamentais que norteiam a defesa radical de uma sociedade justa e livre de opressão e exploração, situação ideal, que para ser alcançada é preciso de práxis coletivas. E acreditamos que ela só é possível com o socialismo e a liberdade.

Debate Municipal do PSOL com dep. Chico Alencar

20/8, sábado, 13h

Pólo Universitário de Rio das Ostras, PURO/UFF

Rua Recife, s/n, Jardim Bela Vista

Colaborou com o envio do texto Mathues Thomaz, assistente social e articulista d’O Polifônico. 

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Debates em Rio das Ostras e Macaé pontuam agendas de parlamentares do PSOL na região

Posted in Cidade, Notas, Política by ImprensaBR on 18/08/2011
Debates em espaços de Educação: em Macaé será na Cidade Universitária. Em Rio das Ostras, em frente à Universidade Federal Fluminense.

Debates em Rio das Ostras e Macaé pontuam agendas de parlamentares do PSOL na região

Em Macaé – 19 de Agosto, sexta, 18h.

Debate: Segurança Pública, Direitos Humanos e Poder Popular.

Presença dos deputados do PSOL Chico Alencar, Marcelo Freixo e Janira Rocha e o verador do PT de Macaé, Danilo Funke.

Local: Pólo Universitário de Macaé, Avn. do Aloizio, 50, Glória 20 de Julho.

Em Rio das Ostras – sábado, 13h.

Debate Municipal do PSOL Rio das Ostras com a presença do dep. Chico Alencar.

Local: PURO/UFF, Rua Recife,s/n, Jardim Bela Vista, Rio das Ostras.

Fonte: www.psolriodasostras.wordpress.com

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Amiguinhos da ‘comunicação’ devem perder boca pequena

Posted in Cidade, Estado, Notas, Política by ImprensaBR on 16/08/2011
A Alerj vota amanhã cinco vetos, dentre eles o vetor parcial ao projeto de lei 2242-A/09, do deputado Sabino (PSC). O PL institui a “Campanha Permanente de Esclarecimento e Prevenção do Contágio de Hepatite dos tipos B e C”, voltada aos profissionais de salões de beleza e similares. Foi vetado o artigo que tratava dos meios de comunicação através dos quais a campanha seria veiculada.

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Chico Alencar visita Rio das Ostras

Posted in Cidade, Política by ImprensaBR on 16/08/2011

Chico Alencar partcipará do III Encontro Regional de Fé e Política e do Debate do Núcleo PSOL Serramar.

O deputado federal Chico Alencar (PSOL) estará em Rio das Ostras no próximo sábado, dia 20. O parlamentar vem a cidade participar de dois eventos. De manhã, ele participará do III Encontro Regional de Fé e Política, na igreja de Nossa Senhora da Conceição. À tarde, Chico Alencar estará no Debate Municipal do PSOL Rio das Ostras, promovido pelo Núcleo PSOL Serramar, que abrange os núcleos Macaé, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras do partido. O debate acontecerá a partir de 13h30 e seguirá até as 16h30, em frente ao PURO, na Parada Universitária.
O Polifônico fará a cobertura na íntegra de ambos os eventos e registrará a visita deste grande homem público em nossa amada e sacrificada Rio das Ostras.
Clique para ver a programação do encontro de Fé e Política

Fe_Politica

LB

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Dia 12 de Agosto ato público dos servidores municipais de Rio das Ostras

Posted in Articulistas, Cidadania, Cidade, Matheus Thomaz, Política, Trabalho e Renda by ImprensaBR on 12/08/2011

Por *Matheus Thomaz

Neste dia os servidores municipais vão demonstrar publicamente seu descontentamento com a relação da prefeitura para com seus funcionários.

As principais reividicações apresentadas pelos servidores são basicamente três: melhorias salariais, inserção dos servidores na comissão que elabora o Plano de Carreira do serviço público municipal e o fim do assédio moral.

A primeira, Melhorias Salariais, é óbvia e auto explicativa. O salário pago pelo município é baixo e baseado em gratificações. As gratificações não são incorporadas na aposentadoria do servidor e também não apresentam uma segurança financeira, já que pode ser retirada a qualquer momento sem maiores explicações.

Como exemplo dessa decadência que o município atravessa, vou contar um causo de uma colega assistente social, que saiu da prefeitura em 2010 após passar em um concurso que pagava melhor. O valor que ela recebia em 2010 era menor do que quando entrou em 2002. Mesmo o vencimento (que é o salário de fato do servidor) tendo aumentado um pouco, o valor recebido decaiu por que algumas gratificações foram retiradas.

A segunda reivindicação trata do Plano de Carreira. Os servidores pedem que eles sejam inseridos na Comissão que elabora o plano. O Plano de Carreira é o documento lei que rege como será progressão do servidor no cargo que ele ocupa, diz respeito aos servidores concursados. Os planos de carreira são elaborados no sentido de incentivar o funcionário a permanecer no emprego, a investir na carreira com qualificações, especializações e Pós graduações. Os funcionários conforme avançam na carreira vão tendo aumento do vencimento salarial.

Assim acredito ser justo que os próprios funcionário sejam parte da elaboração desse Plano, afinal quem melhor que eles para dizerem quais as qualificações, cursos e especializações são  adequadas para quais cargos. Descentralizar esse processo e incluir o servidor, maior interessado, é um grande passo se objetivo e construir o Plano e valorizar o servidor.

A terceira exigência dos servidores é o fim do Assédio Moral. Mas o que é assédio moral? De acordo com o site http://www.assediomoral.org/ é: Caracterizado pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.

Em outras palavras é a perseguição que tem sofrido os servidores municipais de Rio das Ostras. Essas perseguições e falta de liberdade no trabalho tem levado servidores a exonerar do vínculo com a prefeitura e a outros ao stress e conseqüente adoecimento.

Explicadas as reivindicações dos servidores o que nós cidadãos temos com isso? E mais por que deveríamos ir a esse protesto?

Nós cidadão utilizamos os serviços públicos prestados pela prefeitura. Por isso é também nosso dever de cidadão cobrar serviços de qualidade. Essa qualidade tem de começar pela valorização do servidor, com as melhores condições de trabalho possíveis para eles. Mostrar nossa solidariedade com esses trabalhadores fortalece a luta deles e pode ser decisivo para uma vitória. É só observar o caso recente dos Bombeiros, suas justas reivindicações só começaram a ser aceitas quando a população começou a demonstrar seu apoio com fitas vermelhas nos carros e, principalmente, com a participação em massa num ato público de protesto na praia de Copacabana.

Essa que é a primeira, que pode até começar meio tímida e com poucas pessoas. Mas não podem parar as manifestações até que se alcance a vitória. Por essa e por outras devemos participar desta manifestação.

*Matheus Thomaz é assistente social e articulista d’O Polifônico.

PCdoB Rio das Ostras tem nova Diretoria

Posted in Cidade, Notas, Política by ImprensaBR on 05/07/2011

Eleita a nova Diretoria do PCdoB de Rio das Ostras. A nova composição do diretório do PCdoB de Rio das Ostras foi eleita ontem. A sede do diretório, em Cidade Praiana, recebeu filiados para a Conferência Municipal do partido, que elegeu ainda os delegados que participarão para a Conferência Nacional do PCdoB, em outubro.

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Das leis de um país de ninguém

Posted in Brasil, Meio Ambiente, Política by ImprensaBR on 25/05/2011

Um luto sem fim
O dia 24 de maio de 2011 deverá ser lembrado para sempre na história do Brasil. Infelizmente, não como uma data especial, de conquistas para o futuro democrático e mais igualitário do país. Pelo contrário. A memória e os livros de história deverão sempre remeter a esta fatídica terça-feira como um momento de luto absoluto. Afinal, se, pela manhã, a pátria tupiniquim conheceu o seu mais novo Chico Mendes com os brutais assassinatos do ativista ambiental e coletor de castanha, José Cláudio Ribeiro da Silva, e de sua mulher, Maria do Espírito Santo da Silva, à noite foi a vez do conforto da Câmara dos Deputados votar a favor da destruição da floresta embrulhada sob a forma de relatório do neoruralista Aldo Rebelo (PCdoB/SP).
Hoje cedo, uma emboscada tirou a vida de um dos principais defensores da Floresta Amazônica. Zé Claudio, como era conhecido, voltava para casa com sua mulher no Pará. Tal Chico Mendes, ele também denunciava o corte ilegal de madeira e recebia inúmeras ameaças de morte. O governo nunca ligou, a polícia tampouco. Nesta terça, sua morte foi capa do britânico The Guardian, que relatou a luta ao mesmo tempo silenciosa (ao menos para a imensa maioria da população nacional) e em alto e bom som deste homem que tinha um único interesse: proteger o que o ser humano, por natureza, não tem o direito de destruir.
De noite, a milhares quilômetros do Pará, outro crime contra a humanidade foi praticado, este amplamente noticiado em tempo real pelos veículos de comunicação e membros da sociedade civil: a aprovação acachapante da reforma desleal de uma das legislações ambientais mais rigorosas e importantes de todo o planeta. Em Brasília, no Congresso Nacional, após uma sucessão de guerras verbais, bravatas e confusões nas últimas semanas, 410 deputados federais disseram sim ao projeto da bancada ruralista, que não beneficia a ninguém – a não ser a eles próprios e seus pares, senhores do agronegócio. Os pequenos produtores, o MST, a Via Campesina, até a Contag, estes são contra, assim como bravos 63 deputados.
O retrato do que aconteceu nesta terça-feira é simples e todos conhecem: Cândido Vaccarezza, líder do governo, e Paulo Teixeira, líder do PT, disseram que não concordavam com relatório do Aldo, mas confirmaram que o partido da presidente votaria a favor do relatório (vergonha moral, diga-se de passagem); a tentativa firme, embora frustrada, do PSOL e do PV de anular a votação; o apoio quase em uníssono para o fim da Reserva Legal em propriedades com até quatro módulos fiscais e a anistia a desmatadores (o que ainda pode mudar, pois a emenda 164, que passa aos estados a responsabilidade de definir ocupação consolidada em Áreas de Preservação Permanente, será votada – e o PT afirma que será contrário. Mas, a esta altura do campeonato e com tantas decepções, por que acreditar?).
A decisão dos deputados, escolhidos por nós, população brasileira, mancha a história e pune o futuro. O desmatamento vai multiplicar, e agora será praticamente legalizado; a biodiversidade se verá amplamente afetada; e o Brasil não conseguirá atingir as metas de redução nas emissões de carbono prometidas em plena COP-15, na Dinamarca. Mas não é só. As tragédias naturais ganharão proporções geométricas, enquanto a falta de água se espalhará para todas as regiões. O preço é muito alto, e querendo ou não, teremos que pagar.
Pouco importa se estamos em pleno Ano Internacional das Florestas, cunhado pelas Nações Unidas, ou se a Semana Nacional da Mata Atlântica começa amanhã. Também de nada vale a proximidade do Dia Mundial do Meio Ambiente ou os preparativos para a Rio+20, quando veremos quais acordos da Rio 92 foram ou não cumpridos. Para o benefício imediato de alguns, vale tudo. E sabe quem encheu os pulmões para dizer isto? Eu e você, nas últimas eleições.
Que o luto de hoje não se restrinja aos três dias e à bandeira erguida a meio mastro. As conseqüências, de tão graves, pedem muito mais.

Instituto Terra

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PSOL lança Núcleo Serramar, dia 29

Posted in Política, Região by ImprensaBR on 26/04/2011

*Por PSOL Serramar RJ

O núcleo do PSOL na região de Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Macaé atua desde 2006. Em nossas primeiras reuniões aprofundamos as ideias do núcleo para as eleições presidenciais do mesmo ano. Nas primeiras reuniões, buscamos organizar a militância local para a campanha eleitoral, que havia sido atraída pela campanha presidencial, contribuindo com o pleito coletivo representado pela candidatura de Heloisa Helena. Destaca-se que fora montado um comitê de campanha antes mesmo da fundação do núcleo.

A ideia de formar um único núcleo em comum contemplando Rio das Ostras, Casimiro de Abreu e Macaé veio da necessidade fomentar e articular as bandeiras dos trabalhadores da região, pois a população da região depende diariamente do funcionamento integrado desses espaços, entre outros motivos, para ir e vir do trabalho e/ou do estudo.

Em nossos encontros, buscamos as pessoas através do dialogo expondo as contradições da política neoliberal e de posturas como pagamento da dívida externa trazem para o interior de nosso Estado. Esta atuação fortalece nossos ideais e atrai novos protagonistas em nossos cursos de (in) formação política regional. Acreditamos que esta nova concepção de partido que não ‘precisa de um real, pois estamos da rua por um ideal’ possibilita a construção do PSOL como partido socialista e democrático. Para nós a prática política não pode ser um mero exercício de retórica. Deve ser construída através de contribuição coletiva, como em nossa atuação no I Congresso do PSOL em 2007 que ocorreu com profundo sentimento de respeito às diferentes colocações dos membros do núcleo possibilitando a construção de um partido cada vez mais coletivo.
Acreditamos que o socialismo só pode ser construído em um ambiente democrático e libertário. Entendendo que a construção da sociedade socialista de amanhã, depende da participação ativa e consciente dos trabalhadores de hoje.

O Núcleo PSOL Serramar RJ vem construindo uma cultura participativa e democrática, elemento essencial para revertemos o individualismo consumista do: “meu pirão primeiro”. Hoje defendido pela sociedade burguesa através da grande mídia. Sem, entretanto, deixarmos de sermos críticos a uma possível burocratização interna do próprio partido, o que tentamos evitar ao máximo.

O núcleo aprofundou seus debates e reforçou sua idéia de que o PSOL deve servir como pólo de atração através da crítica ideológica contra o sistema. Atuando desde sua fundação como contra cultura permanente que se contrapõe aos aparelhos ideológicos da burguesia. No interior, percebemos que a construção coletiva de uma opção política séria é nosso maior desafio. E por isso organizar o núcleo como vivência, informação e intervenção política estruturada a partir dos movimentos sociais é fundamental. E dessa forma construiremos, juntos, um novo futuro possível e merecido, para todos nós trabalhadores.

Estamos agora fazendo um lançamento público do  Núcleo PSOL Serramar que será dia 29/abril, sexta, a partir das 18h no PURO, Rua Recife, s/n, Jardim Bela Vista, Rio das Ostras, seguido de uma Roda de Samba*, para comemorarmos nosso início de caminhada juntos na região. Esperamos conseguir com isso divulgar nossas idéias, nosso compromisso, torná-lo público e convidar novos militantes para juntar-se a nós nessa difícil tarefa que é construir um partido de luta e não um partido meramente eleitoral.

 

*A Roda de Samba ocorrerá no Bar Parada Universitária em frente ao PURO, tomando precaução prá não atrapalhar as aulas que estarão ocorrendo no Pólo.

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Especialista brasileiro premiado por atuação em hidrologia diz que gestão da água no Brasil é ruim

Posted in Brasil, Economia, Entrevista, Infraesturutura, Meio Ambiente, Política by ImprensaBR on 18/04/2011

Segundo Carlos Eduardo Morelli Tucci, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, só 15% da água usada no Brasil tem tratamento adequado, com eliminação de impurezas
Referência mundial na pesquisa científica sobre recursos hídricos, Carlos Eduardo Morelli Tucci, professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e engenheiro civil por formação, anda às voltas na identificação dos principais problemas de recursos hídricos no Brasil. Para isso, tem entrevistado gestores e especialistas e já pode esboçar algumas estatísticas: do que se usa de água no país, só 15% têm tratamento, eliminação de impurezas.
E mais: o tratamento de esgoto deve chegar a 40% da água usada para esse fim. A falta de tratamento é o que mais afeta a disponibilidade hídrica, segundo Tucci, porque o esgoto contamina os próprios mananciais de abastecimento de água. Ele enfatiza: esse é um problema de governo. Afinal, água sem tratamento que volta para os rios traduz-se em doenças, principalmente quando ocorrem enchentes. Além disso, Tucci lembra: o mundo caminha para uma urbanização perto dos 70%. “A gestão urbana é a grande questão brasileira. Oitenta e oito por cento da população brasileira é urbana”, destaca o pesquisador. (more…)

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Ministro Mercadante é multado em R$ 5 mil por propaganda eleitoral no Twitter

Posted in Jornalismo de Intervenção, Política by ImprensaBR on 16/04/2011

Brasília – O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, foi multado em R$ 5 mil por fazer, no ano passado, propaganda eleitoral antecipada no sítio de relacionamento Twitter. A multa foi aplicada pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Hamilton Carvalhido, que entendeu que Mercadante fez propaganda extemporânea da própria candidatura ao governo de São Paulo e da de Dilma Rousseff à Presidência da República.

O pedido de aplicação da multa foi feito pelo Ministério Público Eleitoral após o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) indeferir a penalidade ao ministro. Em uma das mensagens postadas à época no Twitter, Mercadante escreveu: “Se eleito governador darei prioridade ao ensino público em período integral, especialmente no ensino médio p/ criar curso profissionalizante”. A defesa de Mercadante argumentou que não houve pedido de votos.

O ministro Carvalhido afirmou em sua decisão que, desde o ano passado, o TSE entende que o político não precisa pedir votos expressamente para caracterizar a propaganda ilegal.

Edição: Vinicius Doria, Por Débora Zampier, Agência Brasil

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30 de março tem Cineclube Sindserv-RO

Posted in Cidade, Cultura, Política, Videofonia by ImprensaBR on 24/03/2011